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Morre a criança brasileira que sofria de síndrome de Krabbe e mobilizou campanha nos EUA

A pequena Valentina Guidi Gonçalves, que tinha apenas dois anos e 10 meses, morreu no sábado, dia 24. A bebê tinha sido diagnosticada com síndrome de Krabbe, uma doença degenerativa causada pelo acúmulo de uma toxina em parte dos neurônios. O mapeamento dos genes indicou que os pais dela são portadores de um tipo de alteração genética que causou a doença.

A doença fez a pequena guerreira perder a força dos músculos e foi a mãe, Denise Alves Guidi, quem divulgou a morte.

O velório ocorreu no domingo, dia 25, no Cemitério da Saudade, em Marília (São Paulo). Apesar de Valentina morar no Brasil, ela ficou bastante conhecida na comunidade brasileira que vive nos Estados Unidos. Isso porque centenas de pessoas se uniram para promover uma campanha e ajudar no tratamento.

Isso porque, a partir de uma indicação, Denise chegou até uma equipe de médicos de Ribeirão Preto que ajudou no contato com um hospital em Pittsburgh, na Pensilvânia, que estuda terapias para a doença de Krabbe. A brasileirinha foi aceita como paciente de um tratamento experimental no local.

Além da campanha online, a família realizou bingos, rifas e recebeu doações em dinheiro. Além das passagens, alimentação, estadia, exames e as sessões de fisioterapia, a família precisou apresentar uma reserva de cerca de US $10 mil em dinheiro, como uma espécie de garantia.

Mãe e filha conseguiram embarcar para os EUA no dia 7 de janeiro, mas, após os médicos informarem que o tratamento não poderia ser feito devido ao estágio avançado da doença, Denise gravou um vídeo emocionante contando que elas estavam voltando ao Brasil, no dia 17 de janeiro. “Tiveram muitos exames, vários questionários e, enfim, a tão sonhada consulta da onde a gente tinha esperança. E é com muita tristeza e com o coração estraçalhado que eu digo a vocês que não deu certo. Os médicos afirmaram que a Valentina está com 90% do cérebro atingido e nos mandaram para casa”, disse Denise.

Ela explicou que a doença é classificada em quatro níveis e que os médicos em Pittsburgh disseram que Valentina se encontrava no terceiro, o que fez com que a equipe a liberasse para voltar para casa. (Fonte Brazilian Times)

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