Mobi aplica medidas de enfrentamento ao coronavírus e pede apoio da Prefeitura

GOVERNADOR VALADARES- Desde o início da aplicação das medidas de isolamento social e restrições no atendimento ao público, devido ao coronavírus (Covid-19), a demanda do transporte coletivo caiu. A Mobi Transporte Urbano, empresa responsável pelo transporte coletivo em Governador Valadares, aponta uma queda de 70% na receita da empresa. Diretores temem um colapso no transporte público.

Demanda de passageiros caiu

A Mobi foi procurada pelo DRD para atualizar as informações sobre a situação e as medidas de enfrentamento ao Covid-19 na frota de ônibus e informou que a demanda de passageiros caiu 70%.

“A gente transportava diariamente cerca de 60 mil passageiros; esse número reduziu para 19 mil por dia. Ou seja, um colapso que aos poucos vai ficando pior. Uma das medidas mitigatórias, para controlar a situação, é colocar mais ônibus nas ruas, para diminuir o número das lotações. A gente precisa colocar muito mais ônibus nas ruas do que tem atualmente. É uma situação difícil”, disse Felipe Carvalho, diretor da Mobi.

Felipe diz que aguarda auxílio da Prefeitura, poder concedente, para que não haja paralisação dos serviços.

“Estamos cumprindo todas as determinações da Prefeitura. O quadro de horário é diariamente ajustado. Nós protocolamos ontem um estudo referente ao transporte em abril. Para se ter uma ideia, a tarifa encontrada para um equilíbrio no transporte no município seria de mais ou menos R$ 7,30. Hoje a tarifa do cartão é R$ 3,75. A gente espera um socorro, porque o transporte público é um essencial na cidade. Temos outras cidades do interior de Minas que estão recebendo socorro para continuar com o serviço”, relatou.

Em nota já publicada pelo DRD, a Prefeitura informou que os ônibus urbanos vão continuar circulando na cidade com a capacidade reduzida. À medida que a demanda pelo serviço for aumentando, mais ônibus serão disponibilizados.

Despesas aumentam

Com o desequilíbrio entre oferta e demanda, a Mobi, cuja remuneração depende exclusivamente da arrecadação proveniente do pagamento das tarifas, se viu numa situação extremamente delicada.

“Os trabalhadores estão sofrendo com isso, pois os salários estão atrasados, e a gente pode chegar a um momento em que não vai dar conta de pagar o integral e ter despesas na compra de óleo diesel, por exemplo”, explicou.

Questionado sobre as recentes reclamações de que os veículos estariam lotados, contrariando as normas de segurança de prevenção à Covid-19, Felipe defendeu que está cumprindo com as determinações da Prefeitura.

“Com esses números, os ônibus estão rodando vazios na grande maioria dos horários. Nós horários de pico há um aumento, devido às exigências que estamos seguindo da Prefeitura. Além das medidas de concretização, através dos nossos canais de comunicação, nós oferecemos as máscaras e álcool em gel 70% para nossos funcionários. Sobre as questões de higiene e sanitária, estamos seguindo todas as normas”, concluiu.

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