Eduardo Portela era ministro da Educação, no governo João Figueiredo. Ele foi obrigado a pernoitar em São Paulo: o mau tempo fechou o aeroporto. Foi direto para o hotel Maksoud e, na recepção, o empregado português exigiu pagamento antecipado da diária. Mas não aceitou seu cheque, de Brasília. Um primo de Portela, Valdir Luciano, cochichou: “Esse é o ministro da Educação, Eduardo Portela”.
“Não é, não” cortou o empregado do hotel, para explicar cartesianamente: “Se fosse, teria vindo um telex de Brasília fazendo reserva. Toda vez que vem ministro pra cá, vem telex. Não tem telex, então ele não é ministro”.
___
Com André Brito e Tiago Vasconcelos
www.diariodopoder.com.br