Neste ano o Ministério da Agricultura decidiu inverter as etapas de vacinação contra a febre aftosa. O objetivo é garantir a oferta de imunizantes. Minas Gerais e mais dez estados brasileiros estão na lista da vacinação com a nova estratégia.
De acordo com as diretrizes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), os órgãos de defesa agropecuária do país – que compõem o bloco IV do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para Aftosa (PNEFA) – deverão, na primeira etapa, vacinar bovinos e bubalinos de zero a 24 meses.
Para melhorar o status sanitário de Minas Gerais em relação à doença, outras estratégias também foram adotadas. “Há cinco componentes de vigilância para a febre aftosa: as realizadas a partir de notificações de suspeitas; em propriedades rurais; em eventos agropecuários; em estabelecimentos de abate; e as para estudos soroepidemiológicos. Esses diferentes componentes do sistema de vigilância produzem regularmente informações que ajudam a tomar decisões com base em uma avaliação de risco precisa, oportuna e objetiva”, explica a diretora técnica do Instituto Mineiro de Agropecuária ( IMA), Cristiane Almeida Santos.
O Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA) cria e mantém condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa. Tal medida é fundamental para Minas Gerais, para continuar com o status concedido pela Organização Mundial de Saúde (OIE), e que mantém importantes acordos internacionais.
