A história do mineiro Fábio Santanione, mais conhecido por Fabão, foi divulgada pelo jornal Brazilian Times na semana passada e comoveu grande parte da comunidade brasileira que mora em Massachusetts. Isso porque ele era bastante conhecido na região. Nesta quinta-feira, dia 22, a redação conversou com Lurdes Ana Dornelas, esposa dele.
Ela explicou que o casal morava em Caratinga, Minas Gerais, e Fabão trabalha como construtor civil, administrando várias obras em diversos pontos da cidade.
Mas em 2017 eles se mudaram para Fernandes Tourinho e foi aí que o pesadelo começou. “Meu marido teve pneumonia e o quadro evoluiu”, disse, ressaltando que depois de alguns exames foi diagnosticado que ele tinha cardiomegalia, que é o crescimento do tamanho do coração em proporções anormais. Além disso, Fabão está obeso, pensando cerca 150 quilos.
Após o diagnóstico, o casal iniciou uma corrida contra o tempo. Todos os exames e tudo foi organizado para que uma cirurgia fosse feita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas, quando chegou o dia, a operação foi negada sob a alegação de que seria muito arriscada, devido ao excesso de peso dele e porque o coração está bastante debilitado.
“O doutor Márcio Avelar Bevilaca chegou à conclusão de que a única maneira é um Transplante de Válvula Via Cateter, chamada de TAVI”, disse ela. “Esta operação é feita apenas em hospitais particulares e custa entre R$ 70 mil a R$ 200 mil”, acrescentou.
Diante disso, ela tem feito de tudo para conseguir que o marido realize a operação até janeiro, pois os especialistas afirmaram que a cirurgia deve ser feita em três meses, pois a situação pode piorar e a vida de Fabão corre risco.
Enquanto tenta conseguir o dinheiro para custear o tratamento, Fabão também luta contra a balança, pois precisa perder pelo menos 30 quilos neste período. “Graças a Deus ele está recebendo o acompanhamento de excelentes profissionais”, afirma.
Fabão ficou bastante conhecido na comunidade brasileira nos Estados Unidos, principalmente em Massachusetts, onde trabalhou na área de construção e ajudou centenas de compatriotas. Ele morou neste país durante 15 anos, mas, depois que retornou ao Brasil, ele ficou doente e perdeu quase todo o seu investimento gastando com despesas médicas.
Para conseguir o dinheiro, a família iniciou uma campanha. Quem quiser ajudar é só depositar qualquer quantia na conta corrente 4381-8, em nome de Terezinha Santanione de Almeida, Banco Bradesco 756, Agência 6980, CPF: 260-846-946-91.
Também foi aberta uma conta no site Vakinha com o objetivo de arrecadar R$ 70 mil. O link para doações é http://vaka.me/1452243 Para mais informações, envie e-mail para santonione@live.com. (Fonte: Brazilian Times)