Programa é destinado a alunos de baixa renda que estão matriculados na rede estadual de ensino
O programa Bolsa Merenda foi lançado em pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) como forma de auxiliar as famílias de estudantes de baixa renda matriculados em escolas estaduais. Quase quatro meses depois do início dos pagamentos, que começaram no dia 4 de abril, a Sedese afirma que já foram cadastrados e beneficiados com o Bolsa Merenda 286.634 estudantes.
Entretanto, outros 48 mil estudantes em situação de extrema pobreza ainda aguardam pelo benefício. Para ser beneficiado, é necessário que o aluno esteja matriculado na escola e inscrito no Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico), com renda máxima per capita de R$ 89,00.
Confira os critérios detalhados e as formas de acesso ao programa.
Dificuldades de acesso ao Bolsa Merenda
Logo depois do lançamento, o programa gerou polêmicas por necessitar de um cadastro no aplicativo PagBank, do PagSeguro. Isso porque, como se tratam de famílias em situação de vulnerabilidade social, o acesso à internet pode ser uma restrição. Prova disso é que mais de 100 mil alunos que têm direito ao benefício não fizeram o cadastro.
Procurada pelo DRD, a Sedese afirmou que esse problema foi corrigido e que mesmo aqueles estudantes que não fizeram o cadastro irão receber o cartão para sacar o benefício. Confira a nota enviada pela Secretaria:
A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) informa que já foram cadastrados e beneficiados com o Bolsa Merenda 286.634 estudantes. Aproximadamente 80% das famílias incluídas na faixa de extrema pobreza, em que a renda per capita não ultrapasse R$ 89 mensais, foram atendidas. Para quem não realizou o cadastro pelo APP, foram emitidos cartões para acesso ao benefício. Dos 134.451 cartões postados, 86.844 já foram entregues. Os outros já foram enviados e estão em trânsito pelos Correios. Dessa forma, atenderemos 100% das famílias que têm direito ao Bolsa Merenda.
