O homem acusado de matar por engano o catequista Guilherme Santos de Assis, em 2018, foi condenado, na noite da última quinta-feira (22), a 21 anos e 4 meses pelo homicídio e sete anos por tentativa de homicídio contra o verdadeiro alvo, o primo da vítima.
O julgamento do réu teve início na manhã de ontem e, por conta da pandemia, apenas três pessoas puderam acompanhar a audiência. No entanto, em frente ao Fórum, familiares e amigos da vítima, com camisas e faixas, pediam paz e justiça.
Entenda o caso
No dia 29 de abril de 2018, o jovem Guilherme Santos Assis, de 25 anos, foi morto a tiros, na porta do prédio em que morava, no bairro Maria Eugênia, em Governador Valadares. De acordo com a Polícia Militar, o alvo dos disparos era o primo da vítima, de 24 anos, apontado pelos policiais como integrante de uma gangue.
Na época, o primo de Guilherme foi à casa dele para entregar alguns salgados. Após entregar a encomenda, ele pediu água e permaneceu do lado de fora da portaria do prédio. Ao retornar com a água, o primo dele viu um rapaz atravessar a rua, sacar a arma e atirar contra Guilherme, que morreu na hora.
Guilherme foi atingido com seis tiros. Antes de fugir, o suspeito, de 27 anos, ainda efetuou mais um disparo contra o rapaz, que já estava caído no chão.
