O trânsito de veículos no trecho da CMG-418, localizado no km 174, na saída de Teófilo Otoni, sofreu alterações devido ao buraco que se abriu na rodovia, após as fortes chuvas que atingiram a região do Vale do Mucuri, no início desta semana.
O trecho, conhecido como Rodovia do Boi, faz a ligação entre o Vale do Mucuri e o Sul da Bahia, além do Norte do Espírito Santo. Por enquanto, veículos de pequeno porte estão passando pelo local, usando apenas uma pista, em sistema de pare e siga. Segundo o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG), se for necessário, há a possibilidade de o trecho da rodovia ser fechado para todos os veículos.
No momento, veículos de grande porte devem realizar a seguinte rota ir para os estados da Bahia ou Espírito Santo: ir pela BR-116 até Governador Valadares, seguir pela BR-381 até São Mateus, no Estado do Espírito Santo, entrar na BR-101 no sentido Sul da Bahia. Vale ressaltar que o Espírito Santo também está sendo afetado por chuvas e parte da BR-101, entre Aracruz e Linhares, também está interditada.
De acordo com o DER-MG, pela CMG-418, passam, diariamente, cerca de 3 mil veículos de carga em direção ao norte do Espírito Santo e Sul da Bahia, transportando produtos provenientes do agronegócio que seguem em direção aos portos de exportação.
Obras na pista
A erosão da pista ocorreu na madrugada de segunda-feira (28), quando fortes chuvas, que ocorreram em toda região, fizeram com que uma pequena barragem rompesse e levasse parte da rodovia.
O Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) informou que iniciou as obras de recuperação da pista, localizada no km 174, da CMG-418, na saída de Teófilo Otoni. A previsão é que os reparos nas vias sejam finalizados em aproximadamente 50 dias.
“O problema no local é complexo e requer a realização de projeto de engenharia que já está sendo elaborado por técnicos do Departamento. Mesmo assim, homens e máquinas já estão realizando alguns procedimentos básicos para que a obra seja concluída entre 45 e 50 dias, conforme for o volume de chuva durante o período de execução dos trabalhos”, explicou o diretor-geral do DER-MG, Rodrigo Tavares.