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Inflação na indústria desacelera para 1,39% em novembro após alta recorde

Os preços da indústria subiram 1,39% em novembro de 2020 frente ao mês anterior. Apesar da alta, houve uma desaceleração em relação ao resultado de outubro, quando o índice havia registrado a maior alta da série histórica (3,41%), iniciada em 2014. A inflação na indústria em novembro foi a menor observada em cinco meses, mas o indicador já registra dezesseis altas consecutivas e elevações históricas nos acumulados do ano (18,92%) e dos últimos 12 meses 19,69%.

Os dados são do Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação, divulgado hoje (5) pelo IBGE. Os valores acumulados são os maiores de toda a série do IPP iniciada em janeiro de 2014.

Em novembro, 19 das 24 atividades analisadas apresentaram variações positivas na comparação com o mês anterior. Mas a grande responsável pela elevação do índice foi a atividade alimentar (2,76%).

“O setor representa cerca de 25% do peso do IPP, porém, em novembro, ao juntar a variação com o peso, a contribuição no resultado foi de 0,71 ponto percentual dentro dos 1,39%, ou seja, um pouco mais da metade do resultado. E este já é o quinto aumento consecutivo de preços dos alimentos, que acumulam, no ano, um crescimento de 32,01%, o maior desde 2010, e, em 12 meses, de 35,19%”, ressalta Manuel Souza Neto, gerente do IPP.

Ele explica que, mesmo com o recuo do dólar em novembro (3,7% em relação a outubro), o mercado externo continuou impactando os preços do setor, mas também houve influência de fatores atrelados ao mercado interno.

“No caso do leite, por exemplo, a oferta nas bacias leiteiras foi muito instável, em um ano no qual o clima não foi propício, e a demanda também se manteve instável por conta do isolamento social. Já outros produtos dentre os que mais influenciaram o resultado, como os derivados de soja e cana de açúcar, foram impactados pela entressafra, em um ambiente de alta de preços no mercado externo”, esclarece o pesquisador.

Os preços da indústria subiram 1,39% em novembro de 2020 frente ao mês anterior. Apesar da alta, houve uma desaceleração em relação ao resultado de outubro, quando o índice havia registrado a maior alta da série histórica (3,41%), iniciada em 2014. A inflação na indústria em novembro foi a menor observada em cinco meses, mas o indicador já registra dezesseis altas consecutivas e elevações históricas nos acumulados do ano (18,92%) e dos últimos 12 meses 19,69%.

Os dados são do Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação, divulgado hoje (5) pelo IBGE. Os valores acumulados são os maiores de toda a série do IPP iniciada em janeiro de 2014.

Em novembro, 19 das 24 atividades analisadas apresentaram variações positivas na comparação com o mês anterior. Mas a grande responsável pela elevação do índice foi a atividade alimentar (2,76%).

“O setor representa cerca de 25% do peso do IPP, porém, em novembro, ao juntar a variação com o peso, a contribuição no resultado foi de 0,71 ponto percentual dentro dos 1,39%, ou seja, um pouco mais da metade do resultado. E este já é o quinto aumento consecutivo de preços dos alimentos, que acumulam, no ano, um crescimento de 32,01%, o maior desde 2010, e, em 12 meses, de 35,19%”, ressalta Manuel Souza Neto, gerente do IPP.

Ele explica que, mesmo com o recuo do dólar em novembro (3,7% em relação a outubro), o mercado externo continuou impactando os preços do setor, mas também houve influência de fatores atrelados ao mercado interno.

“No caso do leite, por exemplo, a oferta nas bacias leiteiras foi muito instável, em um ano no qual o clima não foi propício, e a demanda também se manteve instável por conta do isolamento social. Já outros produtos dentre os que mais influenciaram o resultado, como os derivados de soja e cana de açúcar, foram impactados pela entressafra, em um ambiente de alta de preços no mercado externo”, esclarece o pesquisador.

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