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Imigração dos EUA deporta bebê de dois meses e 21 crianças

O Departamento de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE, sigla em inglês) deportou cerca de 100 imigrantes nesta segunda-feira, dia 8. O que mais revoltou os ativistas é que entre os deportados estavam um bebê de dois meses e 21 crianças.

De acordo com o The Guardian, manifestantes pró-imigrantes acusam esta prática de ilegal, por violar as ordens do governo Biden de remover do país apenas suspeitos de terrorismo e criminosos condenados e perigosos.

As crianças foram deportadas para o Haiti em dois voos fretados pelo ICE, em Laredo, no Texas. Elas seguiram para a capital haitiana, Porto Príncipe.

Os críticos às ações do ICE afirmam que a agência removeu crianças vulneráveis ​​para um país que vive um momento agitado por grandes distúrbios políticos.

O ICE enfrenta uma crescente onda de denúncias de que é uma “agência desonesta”, por sua aparente recusa em acatar as novas diretrizes estabelecidas pelo presidente Biden e seu secretário de segurança interna, Alejandro Mayorkas.

A nova administração ordenou uma moratória de 100 dias em todas as deportações, que foi temporariamente bloqueada por um juiz no Texas. Mas a agência não está cumprindo essa determinação.

No entanto, o bloqueio do juiz permitiu que as ordens de Biden fiquem em vigor, mas estipulou que apenas casos de imigração mais graves devem ser sujeitos a deportação.

Na sexta-feira passada, o governo parecia estar em vantagem na tentativa de controlar o ICE quando os voos de deportação para o Haiti foram suspensos. Mas na segunda-feira a agência seguiu com os voos de deportação.

Ativistas de direitos humanos estão abalados com as deportações, que parecem seguir muito com o curso linha-dura estabelecido por Donald Trump. “É injusto para nós, como país, continuar com as mesmas políticas cruéis e desumanas que foram impostas pelo governo republicano”, disse Guerline Jozef, diretora-executiva do grupo de apoio à imigração Haitian Bridge Alliance.

De acordo com as informações, o ICE continua com as deportações sob o uso controverso do Título 42, um estatuto de saúde introduzido em 1944 que raramente era usado até recentemente. A administração Trump o colocou em vigor sob o pretexto de que era necessário como uma proteção contra a pandemia do novo coronavírus. (Fonte Brazilian Times)

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