Horário de verão não traz economia de energia, aponta estudo do ONS

O horário de verão não traz economia significativa de energia elétrica. É o que informou, em esclarecimento oficial, o Ministério de Minas e Energia, após novo estudo feito pelo ONS, Operador Nacional do Sistema Elétrico.

A medida, que adianta uma hora nos relógios de alguns estados do país, já não está em vigor desde 2019, após decreto do Presidente Jair Bolsonaro. Na época, o Ministério de Minas e Energia orientou a suspensão, após avaliação sobre os efeitos da medida, para o setor elétrico, o que apontou para a ausência de resultados esperados.

O resultado mostra que “a redução observada no horário de maior consumo”, das seis hora da tarde até as nove da noite, “é compensada pelo aumento da demanda em outros períodos do dia, especialmente no início da manhã”, quando ainda é escuro, na maior parte das regiões, durante o horário de verão.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico detectou, ainda, que a volta do horário de verão não teria “impacto sobre o atendimento da potência”, já que não afeta o consumo na parte da tarde, horário de maior demanda do dia.

Para este mês de outubro, o Ministério de Minas e Energia informou que, na avaliação do ONS, o Sistema Interligado Nacional tem recursos energéticos suficientes para atender à potência adequadamente. Além disso, as análises relatadas mostram que as medidas tomadas pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico e pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética são “suficientes para garantir o fornecimento de energia elétrica ao” Sistema Interligado Nacional, na transição do período seco para o período de chuvas.

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