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Grupos trabalham para promover a cidadania dos EUA em cidades fronteiriças

Quase um milhão de imigrantes legais no Texas são elegíveis para a cidadania dos Estados Unidos, mas não a solicitaram – algo que autoridades locais e grupos de base querem mudar no próximo ano. De acordo com as informações, eles fazem parte da iniciativa nacional “Naturalize 2 million by 2022” para aumentar os pedidos de cidadania, ajudar as pessoas a superar as barreiras de custo e idioma e aumentar as futuras listas de eleitores.

Os grupos estimam que 9 milhões de imigrantes em todo o país atendem aos requisitos de cidadania no momento. “As pessoas veem os Estados Unidos como um lugar para melhorar suas vidas, se sentem bem com isso, mas ainda não podem votar ou concorrer a cargos públicos. Precisamos que elas votem, principalmente aqui na região da fronteira, para que possamos ser ouvidos em lugares como Austin”, disse o juiz do condado de El Paso, Ricardo Samaniego.

Cerca de um em cada quatro moradores de cidades fronteiriças como El Paso, Laredo e Brownsville nasceu no exterior, segundo o censo. O que essas cidades têm em comum é estar bem em frente ao México e muitas vezes reclamar de não receber sua parte justa dos recursos estatais. “Estamos sempre nos perguntando o que podemos fazer para que mais pessoas votem. Temos uma votação muito baixa e quando não votamos não temos voz. Alguém que está concorrendo não se importa se votarmos contra porque não temos votos suficientes”, acrescentou o juiz.

O Escritório de Novos Americanos do condado está coordenando uma iniciativa para promover os benefícios da cidadania. Para isso, está trabalhando com defensores da saúde e participantes de programas de refeições de baixa renda, entre outros.

O custo e a falta de informação são obstáculos que afastam os imigrantes do processo de naturalização. O preenchimento do formulário N-400 junto ao Departamento de Serviços de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS, sigla em inglês) custa US$ 640 mais uma taxa de biometria de US$ 85.

“Muitos em nossa comunidade vivem o dia-a-dia. Alguns tentam economizar dinheiro para isso, mas as taxas são muito altas. Alguns precisam de ajuda para preencher os formulários e se deparam com advogados sem escrúpulos que cobram muito dinheiro”, disse Fernando Garcia, diretor executivo da Rede Fronteiriça de Direitos Humanos.

O grupo está promovendo o movimento de cidadania e fazendo lobby por assistência jurídica gratuita ou de baixo custo. Recentemente, ele patrocinou uma clínica de cidadania gratuita e quer ter mais no futuro.

“Estamos por trás disso porque a cidadania não é apenas um pedaço de papel, é a inclusão plena dos imigrantes na sociedade. Dá-lhes o direito de votar, de participar da política e de exigir prestação de contas sem medo”, disse Garcia. Brazilian Times

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