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Sindicato afirma que falta de perspectiva de pagamento precariza setor educacional de MG

De acordo com o sindicato, governo estabelece uma política de intimidação com a insegurança de receber salários

Na manhã dessa segunda-feira (1º), a Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa realizou uma audiência pública. Dentre os assuntos debatidos, estavam a escala e o cronograma de pagamento dos servidores públicos civis e militares, o repasse de obrigações patronais do Estado ao Instituto de Previdência dos Servidores Militares (IPSM) e ao Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), bem como o repasse às instituições financeiras dos valores referentes aos descontos dos empréstimos consignados dos servidores.

Para responder aos questionamentos dos parlamentares, estiveram presentes o Secretário de Estado de Planejamento, Otto Alexandre Levy, e o Secretário-Geral da Governadoria do Estado de Minas Gerais, Mateus Simões de Almeida.

A representação do governo Zema afirmou que não tem perspectiva de pagamento dos vencimentos de maio a todo funcionalismo, exceto para a Saúde e Segurança Pública, que receberão no dia 15/6/2020.

Os parlamentares destacaram que a atual gestão impôs um sistema de Educação a Distância (EaD) e de teletrabalho aos educadores, sem que o governo ofertasse um suporte tecnológico e econômico, precarizando ainda mais a situação financeira de 400 mil famílias. Quanto a isso, nenhuma resposta.

A deputada estadual e presidenta da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa, Beatriz Cerqueira (PT/MG), contestou os secretários de Zema, uma vez que os recursos advindos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) eram suficientes para quitar a folha de pagamento da Educação, como foram denunciados pelo Sind-UTE/MG e pelo Conselho Estadual do Fundeb, no mês de maio.

Sindicato afirma que incertezas sobre pagamento prejudicam serviço público

O Sind-UTE/MG reforça que essa postura do governo do Estado precariza ainda mais a educação pública e os trabalhadores. De acordo com o sindicato, “no momento em que o governo deveria assegurar tranquilidade para quem presta serviço público, posto que a Educação possui recursos vinculados para tal, Romeu Zema estabelece uma política de intimidação com a insegurança de receber salários”.

A direção do Sind-UTE/MG ressalta que seguirá intransigente na luta pelo fim do parcelamento de salários e pela apresentação de um cronograma de pagamento.

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