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Governo de Minas garante salário só para saúde e segurança, afirmam secretários

O governo garante o pagamento, no próximo dia 15, dos salários referentes a maio apenas para servidores da saúde e da segurança pública. Não há perspectiva para as demais categorias, bem como para repasses aos outros poderes

MINAS GERAIS – Em reunião da comissão de Administração Pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta segunda feira (1), os secretários de Planejamento, Otto Levy, e da Secretaria Geral, Mateus Simões, confirmaram que o pagamento do funcionalismo público vai cair no dia 15 para servidores da saúde e da segurança.

A informação motivou questionamentos de deputados em audiência pública da Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). As informações são da ALMG.

De acordo com o secretário-geral, a pandemia de Covid-19 não só anulou o que o Estado arrecadou a mais nos três primeiros meses de 2020, mas também tem causado uma perda real de arrecadação. “Ficará R$ 3 bilhões abaixo do previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovada no ano passado”, afirmou.

Mateus Simões enfatizou que há uma sequência de prioridades estabelecidas pelo governador nesse contexto: recursos para enfrentar o coronavírus, em primeiro lugar; pagamento de servidores da saúde e da segurança, pois estão na linha de frente do combate à pandemia; e, depois, pagamento dos outros servidores do Executivo e repasses constitucionais a outros poderes.

Para concluir esses outros pagamentos e repasses, é necessário cerca de R$ 1 bilhão, segundo o secretário-geral. Ele relatou que isso só será possível com receita extraordinária e acrescentou que a primeira parcela da ajuda federal, caso ocorra neste mês, poderá minimizar a situação, mas ainda faltarão mais de R$ 200 milhões.

Ainda de acordo com Mateus Simões, o Estado já contingenciou 49% de todo o custeio, estando com um funcionamento mínimo. “Isso tudo nos mostra o desafio do fluxo de caixa para este mês e os seguintes”, afirmou. Ele concluiu que a situação exigirá sacrifícios de todos, incluindo os outros poderes.

O secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Otto Alexandre Levy Reis, afirmou que o governo tem compromisso com o pagamento do funcionalismo.

“Até abril, estávamos pagando em duas vezes, em datas previstas. Isso foi suspenso, por conta de uma queda abrupta de arrecadação. Mesmo assim, quando informamos uma data, temos cumprido rigorosamente”, disse.

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