Governo de Minas convoca associações e sindicatos da segurança pública para audiência

Nova manifestação de servidores da segurança pública do Estado já tem data marcada; caravanas de Caratinga participarão do manifesto

A secretária de Planejamento e Gestão, Luíza Barreto, convocou presidentes de sindicatos e associações militares para uma audiência que acontecerá nesta quinta-feira (3), às 9h, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte.

É a primeira vez que o governo faz esta convocação no atual processo de negociação. Dirigentes das associações e sindicatos acreditam que a iniciativa do governador Romeu Zema (Novo) é um resultado concreto da pressão exercida pelo conjunto de servidores e militares nas últimas semanas. As associações e sindicatos declaram, ainda, que “independente das estratégias do governo, que se nega a receber em conjunto as
representações formais, políticas e de classe (parlamentares e dirigentes associativos e sindicais) dos militares e policiais e, ainda, do seu esforço de adjetivá-los, pejorativamente, ele não conseguirá minar sua resistência”.

Além disso, o conjunto acredita que mesmo o governo promovendo encontros com comandantes, parlamentares e entidades associativas, separadamente, qualquer membro do governo, em qualquer espaço, vai obter de todos o mesmo posicionamento. Os servidores da segurança pública do Estado exigem recomposição da inflação nos termos da ata assinada em 22 de novembro de 2019. “Não à recuperação fiscal, e sim à integralidade e paridade”, reivindicam.

Nova manifestação

Mas uma nova manifestação está marcada para o próximo dia 9 de março (quarta-feira) e terá a presença de caravanas do município de Caratinga. Aliás a última sexta-feira (25) também foi marcada por protestos na capital mineira e em várias outras cidades do interior.

Registro feito em manifesto, na semana passada, em Valadares – Foto: redes sociais

Portanto os atos de manifesto são uma negativa à proposta de reajuste salarial de 10% anunciada pelo governo a todo funcionalismo público mineiro. Assim sendo os servidores da segurança pública exigem que o Governo de Minas cumpra com um acordo firmado em 2019. O acordo previa a recomposição por perdas inflacionárias em três parcelas, ou seja: uma de 13%, em julho de 2020; outra de 12%, em setembro do ano passado; e uma final de 12%, em setembro de 2022. De acordo com os servidores, somente a parcela de 2020 foi paga.

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