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Governador da Virgínia cancela obrigatoriedade de máscara e vacina

O novo governador, que mantém com Donald Trump pacto de conveniência, ganhou, com apoio do ex-presidente, as eleições de novembro de 2021 por diferença de dois pontos percentuais contra o candidato democrata Terry McAuliffe, que havia sido governador antes de Northam

No primeiro dia como governador do estado da Virgínia, Glenn Youngkin anulou a obrigação de crianças usarem máscara nas escolas e de funcionários públicos serem vacinados. Youngkin havia se comprometido, durante a campanha eleitoral, a eliminar a dupla obrigatoriedade decretada pelo antecessor, o democrata Ralph Northam.

O novo governador, que mantém com Donald Trump pacto de conveniência, ganhou, com apoio do ex-presidente, as eleições de novembro de 2021 por diferença de dois pontos percentuais contra o candidato democrata Terry McAuliffe, que havia sido governador antes de Northam.

Agora, ao tomar posse, Youngkin emitiu imediatamente ordem executiva, dispensando crianças de usarem máscaras na escola. Ele disse que “os pais, e não o governo, têm o direito fundamental de tomar decisões sobre o modo de cuidar das crianças”. A partir de agora, uso de máscaras em recinto escolar ficará a critério dos pais.

O governador acrescentou que “as recentes ordens governamentais, obrigando praticamente todas as crianças da Virgínia a usarem máscaras durante permanência na escola provaram ser ineficazes e pouco práticas”. 

Segundo Youngkin, a obrigatoriedade vigente até agora causou “danos notórios” às crianças, ao inibir “o desenvolvimento das suas aptidões emocionais e sociais”. O novo governador afirmou, além disso, que “máscaras agravaram também os sentimentos de isolamento, exacerbando os problemas de saúde mental, que em muitos casos representam para as crianças risco de saúde superior ao da covid-19”.

Outra ordem executiva, também assinada neste primeiro dia de mandato, considera que tem sido “prejudicial às liberdades individuais e à privacidade” dos funcionários públicos a obrigação de apresentarem certificado vacinal para o exercício de suas funções. E conclui: “A minha administração não exigirá que esses interesses [liberdade e privacidade] sejam sacrificados como condição para o emprego no ramo executivo do nosso governo”.

Youngkin junta-se, assim, à lista de governadores estaduais do Partido Republicano que fazem do afrouxamento de precauções contra a pandemia uma das imagens de marca. Ele citou o governador do Arizona, Doug Ducey, que chegou a contrariar disposições federais a esse respeito e a travar debate com o Departamento do Tesouro, podendo envolver luta judicial pelo pagamento de milhares de dólares. Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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