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Fiemg propõe plano emergencial para a economia mineira

Com o a pandemia do novo coronavírus, a sociedade e as empresas terão grandes desafios a enfrentar nos próximos meses. A contaminação em grande escala, além de causar mortes, contribui com a queda de preços de commodities, a depreciação de ativos financeiros e ameaça levar a economia global e a brasileira para uma recessão.

Com o objetivo de mitigar os impactos negativos, a Fiemg elaborou documentos, que foram entregues ao poder público, com propostas nas áreas econômica, financeira, trabalhista, tributária, ambiental, de energia e da saúde para as esferas dos governos federal e estadual.

Entre as iniciativas, merece destaque a suspensão da meta de resultado primário do governo federal de 2020, já anunciada nesta quinta-feira, 19. A Fiemg sempre reconheceu a importância do equilíbrio fiscal para a estabilidade macroeconômica do país. Porém, nesse momento em que a prioridade é a minimização dos efeitos devastadores dessa crise, o uso da política fiscal é uma arma poderosa e indispensável.

A Federação defende a expansão dos gastos públicos, por meio da abertura de créditos orçamentários extraordinários, para reduzir a crise na saúde, para a manutenção do emprego, a ampliação da seguridade social e garantir alívio financeiro às empresas. O arcabouço legal permite essa expansão sem que seja necessário lançar mão da regra de teto dos gastos, o que implicaria, mais à frente, em elevação adicional do risco-país.

O governo federal vem destacando que as prioridades atuais são a saúde, a economia informal e a ampliação do leque de proteção social. O ministro Paulo Guedes anunciou um aporte de R$ 15 bilhões para garantir uma ajuda mensal de aproximadamente R$ 200 por trabalhador informal, a serem pagos pela Caixa e pelo INSS, durante três meses.

Outras boas medidas são aquelas que ampliam a oferta de crédito para capital de giro para as empresas e que garantem outras formas de alívio financeiro, como o adiamento do pagamento de impostos. Paulo Guedes acenou ainda com a possibilidade de o governo federal bancar parte da folha de pagamentos das micro e pequenas empresas, que representam a grande maioria do setor produtivo brasileiro.

(*Informações da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais)

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