“É muito importante a gente ter alguém profissional e qualificado para cuidar da nossa vida financeira. Quando estamos com uma dor vamos ao médico. Então porque quando falamos da saúde financeira da família tentamos resolver tudo sozinhos?”, disse Rachel Daré, administradora e referência no Brasil na área de b2b, modelo de negócio conhecido como empresa para empresa.
Esse modelo de negócio foi criando nos últimos anos demandas e estratégias específicas para a otimização das vendas de uma empresa para outra. Dessa forma, o empreendimento se refere apenas à comercialização entre uma pessoa jurídica e outra.
“Quando falamos do modelo b2b, é uma empresa que tem contato com outra. Temos dois tipos de modelo: o b2b e o b to c, que se refere a um negócio que se relaciona diretamente com o consumidor. Temos uma plataforma de investimentos que conecta o assessor de investimento com o cliente, pensando na saúde financeira da família”, explicou Rachel.
As vendas no modelo de negócio empresa para empresa estão relacionadas com matérias-primas, insumos, equipamentos, veículos, consultorias financeiras, armazenamentos de dados, entre outros. No caso de Geison Dias, empresário, a empresa Evolux utiliza o modelo b2b ao se relacionar com a empresa em que a Rachel trabalha, mas também o modelo b to c, ao trabalhar para o consumidor final.
Golpes financeiros
“O nosso papel é tentar assessorar o cliente para tomar decisões sensatas na vida financeira, para que ele tenha uma evolução do patrimônio pessoal. Temos visto muitos casos de fraudes, golpes financeiros em que as pessoas caem em ciladas justamente porque não têm um assessoramento. Nosso trabalho é fazer a conexão com o cliente, tirar as dúvidas e dar sugestões saudáveis para que possa tomar boas decisões”, afirmou Geison.
De acordo com uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 46% dos internautas brasileiros foram vítimas de algum tipo de golpe financeiro nos últimos 12 meses. O equivalente a cerca de 12,1 milhões de pessoas. Além disso, os prejuízos gerados pelas fraudes equivalem a R$ 1,8 bilhão.