Presidente Jair Bolsonaro apelando para não se acreditar na ‘grande imprensa’
CPI dos Planos de Saúde ‘morreu’ e ninguém viu
O poderoso lobby dos planos de saúde, que faturam R$ 175 bilhões por anos, não apenas consegue tornar dóceis os órgãos oficiais criados para fiscalizá-las, como sufoca qualquer tentativa de investigação. Em 2018, senadores emplacaram uma CPI para investigar os aumentos abusivos de planos de saúde. A então senadora Lídice da Mata (PSB-BA), hoje deputada, foi a autora. Mas a CPI nunca saiu do papel.
Pressão foi enorme
A CPI dos Planos de Saúde foi criada na prática em julho de 2018. Seis meses depois, “morreu” sem nenhum senador indicado.
Prejuízo do consumidor
Em 2017, planos de saúde aumentaram em média 13,5%, quase cinco vezes a inflação de 2,9%. Não foram processados por crime de usura.
Agência amiga
Um dos objetivos da CPI era investigar por que a Agência Nacional de Saúde Suplementar é tão leniente com os planos que deveria fiscalizar.
ANS é dos planos
“A ANS está mais preocupada com o pleito dos planos de saúde”, disse Lídice da Mata. E não está nem aí com os cidadãos, faltou dizer.
PCdoB e MDB param a Ancine com briga de poder
Após “aparelhar” em governos do PT os cargos de direção e assessoria da Ancine, a “agência reguladora” do cinema nacional, o PCdoB não larga o osso. Alguns saíram com o ex-presidente da entidade Manoel Rangel, que se agarrou ao cargo por dez anos, caso inédito entre agências reguladoras, mas vários deles, ligados ao partido, não tiveram a dignidade de pedir demissão após a vitória do “inimigo” mais temido e odiado, Jair Bolsonaro, em 2018. Atualmente se fingem de mortos.
Grudados no ‘osso’
Alvos em graves denúncias, o ex-ministro da Cultura Sérgio Sá Leitão e o ex-presidente Christian Castro também insistem em controlar a Ancine.
Política é partidária
Presidente interino, Alex Braga, nos corredores da Ancine, é chamado de “almofadinha”, por sua ligação à deputada Soraya Santos (PL-RJ).
Por nossa conta
Quando o PCdoB manteve controle total, os cargos na Ancine viraram prêmio para militantes que saíam da UNE ou de sindicatos.
A chapa esquenta
Há uma nova “Solicitação do Congresso”, protocolada no Tribunal de Contas da União (TCU), para que se realize uma nova auditoria na transferência de verbas do Fundo Amazônia às ONGs. Vai dar cadeia.
Quinta coluna
Funcionários do Ibama garantem que continuam no comando as mesmas pessoas que já mandavam no órgão ambiental desde os tempos de Marina Silva, na era PT. “Só mudaram de lugar”, dizem.
Raposa no galinheiro
Entre as irregularidades no Conselho Federal de Farmácia levadas ao MPF está a nomeação do ex-tesoureiro da entidade Edson Taki, condenado por improbidade no TCU, para comandar uma sindicância na entidade. O presidente do CFF, Walter João, terá de se explicar.
Tem fumaça e fogo
“Onde tem fumaça, tem fogo, mas agora é impossível descobrir esse fogo”, disse o deputado José Medeiros (Podemos-MT), queixando-se da blindagem imposta pelo STF, que proibiu investigação do deputado David Miranda (Psol-RJ) e do marido jornalista.
Não emplacou
O deputado Alexandre Frota (PSDB) rompeu com o governo e deixou o PSL após ter rejeitadas duas indicações para integrar o governo. Uma delas era um amigo que sugeriu para presidir a Ancine.
Te cuida, Bolsonaro
O presidente Bolsonaro não faz a menor ideia de como tem gente no governo que nem parece estar no governo. No Ministério do Turismo, por exemplo, de um Roson Borchio, da área de Estruturação, à assessoria do ministro, todos fogem de esclarecer ações do governo.
Novo golpe
No Rio, autoridades policiais alertam para novo golpe. Bandidos usam da senha padrão de máquinas de cartão de crédito para simular que a conta foi paga, mas na verdade cancelaram a compra.
Básico e moderno
Estudo da Câmara de Dirigentes Lojistas e do SPC Brasil revelou que os alimentos respondem por 66% do gasto do brasileiro com cartão de crédito. Serviços de streaming (música, Netflix etc.), por 19% do total.
Pensando bem…
…o procurador do “miserê” e o deputado David Miranda (Psol-RJ) têm algo em comum: ambos não enfrentam problemas de falta de dinheiro.