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DRD ouve torcedores cruzeirenses sobre a troca de Enderson Moreira por Ney Franco

Após doze jogos à frente do Cruzeiro, o técnico Enderson Moreira foi demitido na manhã de terça-feira (8). O início foi bom, com seis vitórias seguidas, mas a equipe cruzeirense acabou perdendo rendimento e acumulou seis jogos sem vencer (três empates e três derrotas). Ney Franco foi confirmado como o novo treinador da equipe, nesta quarta-feira (9). Ele terá o desafio de tentar levar o Cruzeiro à elite do futebol brasileiro. Atualmente, o Cruzeiro está em 17º lugar no Campeonato Brasileiro da série B, com cinco pontos em oito jogos.

O Diário do Rio Doce ouviu a opinião de alguns torcedores do Cruzeiro de diferentes localidades sobre essa mudança de treinador. Rafael Santos é o presidente da Máfia Azul de Governador Valadares. Ele lembra que a troca de treinador nem sempre pode dar certo. “Acho que a troca de treinador não é o ideal, pois temos vários exemplos do ano passado. Foram vários treinadores que não conseguiram livrar o time do rebaixamento. Enderson tinha sua parcela de culpa, mas a diretoria não trouxe reforços à altura do Cruzeiro. Lógico que a crise financeira que o clube atravessa não colabora, mas tinha que ter trabalhado melhor no mercado e buscado jogadores de qualidade. Se foi certa a troca de treinador só o tempo dirá, pois o Ney Franco já vai começar o trabalho pressionado por resultados”, disse.

Rafael Santos é presidente da Máfia Azul de Governador Valadares e tem dúvidas se a troca de treinador será benéfica (Foto: Arquivo pessoal Rafael Santos)

Evandro Oliveira mora em Belo Horizonte e é webmaster do site Páginas Heróicas Digitais, um portal de notícias específico sobre o Cruzeiro. Ele conta que a simples troca de treinador é apenas mais do mesmo. “Troca de treinador sempre foi, no Brasil, muleta de dirigente ruim que não conhece de futebol ou de dirigente que tem interesses diversos do clube que faz a gestão. No caso da saída do Enderson, por uma grande pressão da torcida via redes sociais, o erro se perpetua. A torcida diz que ‘qualquer um é melhor’ ou afirma que, no caso da vinda de treinador que não quer (Ney Franco), que está trocando ‘seis por meia dúzia’. É o torcedor sem a mínima noção do que envolve tudo no futebol brasileiro hoje. Ney Franco chega como outros chegaram (Adílson Batista, Marcelo Oliveira etc.), com forte oposição da torcida e ecoando insatisfação na mídia. Enderson não deveria ser demitido, mas um acordo dos dirigentes com empresários dos técnicos (Enderson e Ney Franco têm o mesmo agente), muda a mosca e segue o jogo. O Cruzeiro vai cometendo os mesmos erros que o colocaram na Série B. A torcida de rede social não ajuda (a Operação Meep FIFA está aí para não me deixar mentir) e só quer saber de despejar seus desconhecimentos sobre o que é o futebol atual nas redes sociais. Ney Franco terá cinco rodadas para vencer, cinco partidas e tentar seguir vivo. Caso contrário, estará, literalmente, na boca do povo das redes sociais.”

Evandro Oliveira é webmaster do portal de notícias Páginas Heróicas Digitais (Foto: Arquivo pessoal Evandro Oliveira)

Marcelo Freitas é servidor público em Brasília, Distrito Federal. Participante do Reduto DFzeiros, ele explica que a manutenção de Enderson Moreira no cargo estava difícil. “Manter o Enderson Moreira estava insustentável. A primeira parte da troca muita gente vai concordar, realmente ele tinha que sair. Eu já o teria demitido naquela derrota contra o América. É fato que perdemos dois jogos que já poderíamos ter um treinador novo. O difícil é acreditar que o Ney Franco pode render mais que o Enderson. O Ney Franco é um treinador que teve um trabalho bem modesto nos últimos anos, mas estou torcendo para dar certo. Torço para que o Ney Franco faça como ele fez com o Botafogo na década passada e em outros times, quando conseguiu fazer bons times.”

Marcelo de Freitas não está muito esperançoso com a troca de técnico (Foto: Arquivo pessoal Marcelo de Freitas)

Currículo Ney Franco

Ney Franco já passou pelo Cruzeiro em 2004 como técnico interino. Depois disso, comandou o Ipatinga, Flamengo, Athletico Paranaense, Botafogo, Coritiba, Seleção Brasileira Sub-20, São Paulo, Vitória, Sport, Goiás e Chapecoense. O técnico tem no currículo os títulos do Campeonato Mineiro 2005 com o Ipatinga, Copa do Brasil 2006 e Campeonato Carioca 2007 com o Flamengo, Campeonato Paranaense 2010 e Campeonato Brasileiro da Série B 2010 com o Coritiba, Copa do Mundo 2011 Sub-20 com a Seleção Brasileira e Copa Sul-Americana 2012 com o São Paulo. Ainda tem como destaque a campanha de recuperação com o Goiás no Campeonato Brasileiro da série B 2018, quando pegou o time na zona de rebaixamento e conseguiu levar ao quarto lugar geral da competição e ao acesso à primeira divisão do futebol brasileiro.

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