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Dólar sobe pela sexta vez seguida e ultrapassa R$ 5,32

Bolsa caiu para o menor nível em dez dias

Em mais um dia de tensão nos mercados globais, o dólar voltou a subir e a bater recorde. A Bolsa de Valores, que tinha se recuperado nessa quinta(2), voltou a cair para o menor nível em dez dias.

O dólar comercial encerrou a sexta-feira (3) vendido a R$ 5,326, com alta de R$ 0,06 (+1,14%), na maior cotação nominal desde a criação do real. A divisa operou em alta o dia inteiro e fechou no valor máximo do dia, mesmo com o Banco Central (BC) tendo intervindo no mercado.

A autoridade monetária vendeu US$ 455 milhões das reservas internacionais. O dólar fechou a semana com alta de 4,3%. Desde janeiro, a divisa acumula alta de 32,72%.

Depois de um dia de alta, o índice Ibovespa, da B3, a bolsa de valores brasileira, fechou nessa sexta aos 69.537 pontos, com queda de 3,76%. O índice seguiu as bolsas no exterior. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, encerrou o dia com queda de 1,69%, refletindo a destruição de 701 mil empregos nos Estados Unidos, em março. A taxa de desemprego, na maior economia do planeta, cresceu de 3,5%, em fevereiro, para 4,4%, no mês passado.

Há várias semanas, os mercados financeiros, em todo o planeta, atravessam um período de nervosismo, por causa da recessão global, provocada pelo agravamento da pandemia de coronavírus. As interrupções na atividade econômica associadas à restrição de atividades sociais travam a produção e o consumo, provocando instabilidades.

Petróleo

A intensificação da guerra de preços do petróleo, entre Arábia Saudita e Rússia, continuou a dar uma trégua nessa sexta-feira. Os dois países estão aumentando a produção de petróleo, o que tem provocado uma queda mundial nos preços, mas o presidente norte-americano Donald Trump postou, numa rede social, que um acordo está sendo fechado entre os principais produtores.

A cotação do barril do tipo Brent, que na terça-feira (31 de março) atingiu o menor nível, em 18 anos, estava US$ 34,70, por volta das 18h, com alta de 15,9%. Mesmo com a alta nos preços, as ações da Petrobras, as mais negociadas na Bolsa, caíram depois de uma sequência de altas. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas) desvalorizaram-se 0,71% nessa sexta. Os papéis preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) caíram 1,1%. (Fonte: Agência Brasil).

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