DNIT inicia plantio de mudas para recomposição vegetal e tratamento paisagístico da BR-381

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) inicia nesta semana o plantio de mudas arbóreas e arbustos para recomposição ambiental na duplicação da BR-381/MG em Áreas de Preservação Permanente (APPs). Os primeiros locais onde ocorrem o plantio são a ponte sobre o rio do Peixe, ponte sobre o córrego Engenho Velho e ponte sobre o rio Vermelho, todos no lote 7 – entre os municípios mineiros de Caeté e o limite entre Barão de Cocais e São Gonçalo do Rio Abaixo.

O plantio é feito pela Empresa Construtora Brasil (ECB), responsável pela duplicação da rodovia federal no lote 7. Todo o processo de plantio das mudas é acompanhado pelo consórcio Skill-MPB Engenharia, gestora ambiental do empreendimento. A plantação nas APPs atende aos programas de Recomposição e Vegetal e Tratamento Paisagístico, previstos no Plano de Controle Ambiental das obras.

Está previsto o plantio de 400 arbustos e 144 mudas de árvores por APP, totalizando 1.200 unidade de arbustos e 432 mudas de árvores. As espécies plantadas são nativas da região, como o ipê-amarelo, cedro, araticum, aroeira branca, embaúba, embiruçu, guapuruvú, ingá branco, ingá, ipê-tabaco, açoita-cavalo, pau-pombo, entre outras.

O DNIT, por meio da gestora ambiental, contribuiu com a doação de mix de 15 quilos de sementes e frutos de espécies florestais (angico branco, garapa, jacarandá da Bahia, aleluia, pau-jacaré, jatobá da mata, canudo de pinto, jacarandá branco, acoita cavalo, pau ferro, sibipiruna, vinhático, copaíba e marinheiro), coletadas durante a realização do Subprograma de Resgate da Flora.

Assim, a empresa construtora pode fazer a dispersão (plantio) nas APPs. Muitas outras espécies nativas do bioma Mata Atlântica irão colonizar e compor as áreas de proteção onde foram construídas obras das novas OAEs.

Os espaços onde as mudas serão plantadas são cabeceiras das três pontes, áreas ambientais sensíveis e pertencentes às APPs dos rios. As pontes construídas durante a duplicação modificaram o meio ambiente ao redor das obras e, agora, o DNIT faz a recuperação ambiental para reduzir os impactos causados durante o período construtivo.

Sobre os programas ambientais

Ao atender o Programa de Recomposição Vegetal e ao Programa de Tratamento Paisagístico, o DNIT garante que, além do cumprimento do PCA, o meio ambiente seja tratado com atenção e respeito, antes, durante e depois que todas as obras para duplicação da BR-381/MG sejam concluídas.

Para entender o Programa de Recomposição Vegetal, ele tem como objetivo geral minimizar os impactos ambientais sobre animais e plantas locais, através da ampliação da área de cobertura vegetal nativa, da interligação de remanescentes florestais, da criação de habitats para a fauna associada a esses ambientes e da conservação das espécies vegetais.

Pelas ações do programa é possível estabelecer as diretrizes técnicas que orientam os procedimentos de recomposição da vegetação necessários durante a implantação da rodovia, atenuando os efeitos das obras sobre os recursos naturais da Área Diretamente Afetada (ADA) do empreendimento.

O programa também orienta a seleção de espécies a serem utilizadas no reflorestamento, os procedimentos relacionados ao plantio compensatório de vegetação e auxilia na definição dos locais prioritários para realização dos plantios.

Já o Programa de Tratamento Paisagístico atende ao objetivo principal de propor ações que possam reduzir os impactos ambientais causados pelas obras de duplicação da rodovia, buscando incorporá-la na paisagem recriada pelas obras.

Este programa trabalha no monitoramento da execução dos projetos de plantio das mudas, chamados de módulos paisagísticos, também na escolha das espécies vegetais que serão plantadas, sempre procurando espécies nativas presentes na área de influência. Ainda trata de apoiar e auxiliar a execução do conjunto de procedimentos necessários para a implantação de projeto paisagístico, desde a preparação das mudas, dos locais de plantio e os cuidados e monitoramento do plantio.

Cuidados com o paisagismo

O DNIT, a gestora ambiental e a empresa construtora do lote 7 pedem aos usuários e moradores lindeiros da BR-381/MG para que não arranquem as mudas plantadas nas APPs para replantio em outros locais. Ao arrancar as plantas recém-plantadas, elas podem não suportar um novo plantio e podem secar.

Além disso, ao retirar o paisagismo nas áreas de preservação, a área fica desprotegida e sujeita a erosão, prejudicando o meio ambiente e os moradores próximos das pontes sobre o rio do Peixe, ponte sobre o Córrego Engenho Velho e ponte sobre o rio Vermelho.

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