Nesta quinta-feira (25) é o Dia do Feirante no Brasil. Muitos brasileiros tiram seu sustento dessa profissão e agregam os filhos na venda de frutas e legumes. É o caso de Elcir Lima, de 76 anos, que trabalha neste ramo há mais de 60 anos e integrou toda a família nesta área.
“Comecei a trabalhar como feirante quando tinha 14 anos e estava querendo arranjar um serviço. Vendia no carrinho, de bairro em bairro, mas também ia para feira. Na época, o salário era R$ 15. Eu gosto do que faço, minha família quase toda seguiu o mesmo ramo, meus filhos também vendem frutas e criei meus 14 filhos trabalhando nesse ramo”, disse.

De acordo com Jírios Abboud, presidente da Ceasa de Valadares, a cultura de ir à feira vai muito além de comprar mercadorias: “Tem muita gente que tem o hábito de ir à feira para também bater papo, tomar um café, comer pastel, tomar uma pinga, entre outros. Durante muitos anos eu fiz isso. É uma relação de amizade entre nós que somos fornecedores e os feirantes, e entre eles e a clientela”.
Costume e relação de amizade
De acordo com a aposentada Dalva Andrade, “prefiro ir à feira do que à supermercado, porque aqui eles levam minha compra até em casa e o pessoal é muito gente boa; viramos amigos. Eu venho toda semana”.
Já Auredina Fernandes frequenta a feira do bairro São José há mais de 20 anos. “Eu venho toda segunda-feira, que é quando tem feira. Só compro banana e minhas folhas aqui, porque tem mais opção que no supermercado. Tenho muita amizade com os feirantes, sou cliente fiel”, afirmou.




Crédito: DRD-TV Leste















