Os deputados federais Hercílio Coelho Diniz (MDB-MG) e Felipe Rigoni (PSB-ES) apresentaram um projeto na Câmara dos Deputados para federalizar o trecho da BR-381 entre Governador Valadares e São Mateus, no Espírito Santo. O objetivo é para que a rodovia receba mais investimentos da União.
Para um dos propositores do projeto, o deputado federal Hercílio Coelho Diniz (MDB-MG), o trecho necessita receber mais investimentos para melhorar a qualidade do asfalto para os motoristas. “A apresentação do PL 4002/2021, que dispõe sobre a federalização do trecho da BR-381 entre Governador Valadares/MG e São Mateus/ES, justifica-se com a finalidade de facilitar a implantação de melhorias na rodovia, como a duplicação, por exemplo. Atualmente, os órgãos de infraestrutura competentes para traçar as ampliações de capacidade e de infraestrutura deste trecho rodoviário, não podem tomar ou executar tais medidas em virtude do caráter estadual do trecho. Dessa forma, com a federalização do trecho, hoje estadualizado, esperamos que as melhorias possam acontecer de forma mais rápida, trazendo mais segurança para os motoristas que trafegam diariamente na rodovia”, disse.
“O objeto desta proposição é de total interesse público, principalmente para nossa região, tendo em vista os altos índices de acidentes causados pela precariedade em que a rodovia se encontra”
Deputado federal Hercílio Coelho Diniz
A Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra-MG) é favorável à PL. “A federalização é do trecho de aproximadamente 100 km da BR-381, que está sob responsabilidade do Departamento de Edificações e Estradas de Rodagens (DER-MG), na ligação de Governador Valadares a São Mateus (ES)”, diz.
Vale lembrar que o Ministério da Infraestrutura comunicou que em dezembro está confirmado o leilão rodoviário para a duplicação das BRs 381 e 262, em Minas Gerais e Espírito Santo. O sistema BR-381/262/MG/ES prevê investimentos de R$ 7,37 bilhões (Capex) e custos de operação de cerca de R$ 6,03 bilhões (Opex) para os serviços de infraestrutura e ampliação de capacidade do sistema rodoviário, totalizando a aplicação de R$ 13,4 bilhões ao longo de um contrato de 30 anos.
