[the_ad id="288653"]

De artesanatos a livros, artistas de Valadares falam sobre os desafios da profissão

Celebrando o Dia Nacional das Artes, comemorado no último dia 12, artistas de Valadares e região comentam sobre grandes momentos artísticos e culturais vividos na cidade e, também, relatam como foram desenvolvidos os trabalhos durante a pandemia, de modo que pudessem manter as atividades ativas.

Clores Lage, um dos principais nomes artísticos da cidade, disse que são muitos os momentos em que os artistas locais colocaram Governador Valadares em evidência nacional. “Criamos a Associação dos Artistas Plásticos do Vale do Rio Doce, a primeira Casa Arte do Vale do Rio Doce, a Bienal Nacional de Arte Mística, o Mercado das Pulgas (na Açucareira), a Feirinha de Artesanato, o Primeiro Salão de Pintura e Fotografia etc.”

Quanto ao cenário artístico e cultural da cidade na atualidade, Clores avalia como uma área que precisa de um espaço mais amplo para que artistas possam expor os trabalhos produzidos. “Infelizmente, estamos sem espaço para que os artistas possam expor e vender. Os profissionais da decoração não têm um ponto de referência para ir e comprar. Por isso, muitos [apreciadores] saem daqui para comprar em cidades vizinhas.”

Clores Lage lembra com carinho dos diversos eventos e espaços artísticos criados em Valadaresge

“Os artistas têm tentado continuar ativos, mesmo diante do cenário que se avizinhou com a pandemia. A Lei Aldir Blanc pode auxiliar alguns grupos, coletivos e artistas nesse sentido. Eu mesma pude prestar assessoria, nesse ano conturbado, a essas instituições, tanto aqui no Vale do Rio Doce quanto no Vale do Mucuri, com recursos dessa Lei”, revela a artista visual e pesquisadora de artes Edileila Portes.

Prestes a lançar o seu segundo livro – na próxima segunda-feira (16) -, Edileila acredita que os artistas valadarenses vêm organizando manifestações ricas em cultura, mas de maneira individual. “Enquanto artista, tenho desenvolvido meu trabalho assim também, mas de forma individual, produzindo livros e trabalhos plásticos. Como pesquisadora, professora, por meio do Ateliê Edileila Portes, tenho prestado assessoria a ONGs, pontos de cultura, artistas, feito palestras envolvendo temas relacionados a arte e cultura.”

Edileila Portes lançará o seu segundo livro, em que fala sobre as percepções gerais da arte

Uma mudança positiva na forma de ensinar a fazer arte

Fernanda La Noce é designer e ilustradora. Atualmente morando em Ipatinga, foi professora e coordenadora do curso de Design Gráfico em uma universidade de Valadares.

Segundo ela, em meio à pandemia, o número de aulas dos cursos de artes aumentou, tornando possível ensinar, de forma online, alunos de outras cidades, estados e até mesmo países. “Leciono artes em uma escola particular e desenvolvo projetos e produtos no meu estúdio. Durante a pandemia, o número de aulas dos cursos Artes Visuais e de Design e Artesanato aumentou, e atualmente atendendo alunos de várias localidades, como Belo Horizonte, Juiz de Fora, Osasco e Canadá”, informou.

Fernanda conta que durante a pandemia começou a ensinar, de forma online, alunos de Belo Horizonte, Juiz de Fora, Osasco e até mesmo Canadá

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

[the_ad_placement id="home-abaixo-da-linha-2"]

LEIA TAMBÉM