26 °c
Governador Valadares
26 ° qua
25 ° qui
23 ° sex
22 ° sáb
24 ° dom
26 ° seg
segunda-feira, 27 de junho, 2022
Notícias no Whatsapp
  • INSTITUCIONAL
  • EXPEDIENTE
  • EDITAIS
  • BALANÇOS
  • CONTATO
  • CLASSIFICADOS
Diário do Rio Doce
  • Valadares & Região
  • Política
  • Esporte
    • Atlético Mineiro
    • Cruzeiro
    • Democrata
  • Minas Gerais
  • Educação
  • Economia
  • Saúde
  • Cultura
    • Cinema
  • Colunas
    • Arthur Arock
    • Cleuzany Lott
    • Coluna MG
    • Dileymárcio de Carvalho
    • Eurides Veríssimo
      • Fernanda Santiago
      • Filipe Cândido
      • Guilherme Melo
      • Júlia Gontijo
      • Letícia Nogueira Botinha
      • Lucas Drumond
      • Patrícia Ferreira Muzzi
      • Rafael Arêdes
      • Raquel Chaves
    • Haruf Salmen
    • Lucas Nápoli
    • Marcos Santiago
    • Mauro Bomfim
    • Papo de Boleiro
    • Parceria Literária
    • Ricardo Dias Muniz
    • Sebastião Evilásio
    • Walber Gonçalves
    • Wanderson R. Monteiro
Sem resultados
Ver todos os resultados
Diário do Rio Doce
Sem resultados
Ver todos os resultados
Anuncie Classificados

Consequências no rio Doce cinco anos depois do rompimento da barragem em Mariana

por Eduardo Lima
novembro 5, 2020
dentro EDIÇÃO ESPECIAL
Reading Time: 5 mins read
A A
5 anos depois: pescadores e famílias de atingidos ainda cobram respostas da Samarco
CompartilheCompartilhe

ESPECIAL – O desastre de Mariana ocorreu em 2015 e deixou o que os ambientalistas chamam de “sequelas ambientais”. A barragem que se rompeu é de mineradora controlada pela Vale, em parceria com Samarco e BHP Billiton. O rompimento ocasionou uma vasta e espessa enxurrada de lama, que destruiu o subdistrito de Bento Rodrigues, em Mariana.

Ao romper-se, a lama foi carregada pelo rio Doce e seguiu avançando, provocando uma destruição nunca antes vista. As consequências, no entanto, não foram apenas do ponto de vista ambiental. O desastre de Mariana ocasionou a liberação de cerca de 60 milhões de metros cúbicos de dejetos de mineração, provocando a morte e extinção de diversas espécies de peixes.

Leia também

Rompimento da barragem em Mariana completa cinco anos

5 anos depois: atingidos pela lama de Mariana ainda aguardam indenizações

5 anos depois: pescadores e famílias de atingidos ainda cobram respostas da Samarco

Em entrevista ao DRD, o engenheiro agrônomo e professor de recursos hídricos da Universidade Federal do Jequinhonha e Mucuri (UFVJM), Alexandre Sylvio Costa, deu seu ponto de vista de como foram os últimos cinco anos. “Os intensos impactos causados na bacia se estenderam até o litoral, promovendo alterações nas águas marinhas do Estado do Espírito Santo, na região da foz do rio Doce, impacto este que se estendeu por centenas de quilômetros pelo mar aberto e no litoral”, disse.

O que tem sido feito?

Após cinco anos da tragédia que assolou a bacia, diversas ações de recuperação, mitigação e compensação ambiental foram e estão sendo realizadas pela Fundação Renova, criada pela empresa Samarco para atuar nesse processo com a elaboração e execução de projetos orientados pelo TTAC e pelas decisões do Comitê Interfederativo, criado pelo Governo Federal.

Periquito-MG, 25 de agosto de 2020. Fundação Renova. Na imagem, nascente em processo de revitalização. Imagem: NITRO Histórias Visuais

Desde a sua criação, nos últimos anos, a fundação Renova atuou de forma mais intensa, considerando a vertente ambiental, no processo de mitigação de danos nas áreas mais próximas do rompimento, áreas que foram mais impactadas, com intenso trabalho de recomposição florestal e mitigação nos rios Gualaxo e Carmo.

Outro trabalho que tem-se realizado é a compensação ambiental, com projetos de recuperação ambiental em áreas de proteção nas propriedades rurais, como topos de morros e proteção de nascentes, além do pagamento por serviços ambientais ao produtor rural e instalação de sistemas de tratamento de esgoto nas propriedades rurais. Todos esses projetos vêm sendo realizados na bacia do rio Doce e suas sub-bacias. 

Segundo Alexandre Sylvio, apesar desses trabalhos de recuperação e mitigação ambiental, as ações básicas em relação à recuperação do rio Doce e seu leito, com a retirada dos rejeitos, ainda não tiveram início.

“O problema começa na região de Candonga (Hidrelétrica Risoleta Neves), que está desativada e com uma estimativa de aproximadamente 8 milhões de metros cúbicos de rejeitos em sua barragem, com o problema se estendendo por todo o rio Doce, principalmente nas regiões das barragens, onde grande parte do material está depositado, devido à característica do rejeito de elevada densidade”, afirmou.

Outro ponto destacado pelo agrônomo é a sobrevivência das espécies de peixes no rio Doce. “Um estudo que, segundo a Fundação Renova, foi iniciado seria em relação aos animais silvestres que vivem na região do rio Doce. Será que o consumo da água do rio Doce estaria causando algum tipo de alteração na saúde dos animais ou algum tipo de mutabilidade? E a vegetação das matas ciliares? Estariam absorvendo elementos minerais tóxicos e disponibilização na cadeia biológica?”, questionou.

“Podemos sonhar com um rio Doce mais limpo sim, mas precisamos de ações mais incisivas da Fundação Renova neste item e uma maior cobrança do Comitê Interfederativo que coordena as ações, que incluem a mitigação e a recuperação ambiental e que deve ser executada pela Fundação Renova. Caso contrário, os rejeitos continuarão a impactar na fauna e na flora do rio e das áreas de seu entorno, com danos a médio e longo prazo, além, é claro, de trazer nas próximas enchentes transtornos à população de Valadares”.

Alexandre Sylvio Costa, engenheiro agrônomo e professor de recursos hídricos da Universidade Federal do Jequinhonha e Mucuri (UFVJM).

Situação do rio Doce 2020

Passados cinco anos do rompimento da barragem em Mariana, qual foi a mais recente análise feita no rio Doce para identificar os níveis de potabilidade da água para consumo e sobrevivência dos peixes? A Fundação Renova respondeu ao DRD: “A água do rio Doce pode ser consumida após passar por tratamento convencional em sistemas municipais de abastecimento. É o que indicam os mais de três milhões de dados gerados anualmente pelo maior sistema de monitoramento de cursos d’água do Brasil, criado pela Fundação Renova em 2017 para monitorar a bacia do rio Doce, além de zona costeira e estuarina. Todas as informações geradas sobre as condições do rio são compartilhadas com os órgãos públicos que regulam e fiscalizam as águas do Brasil”, informa a Renova.

Governador Valadares-MG, 26 de agosto de 2020. Fundação Renova. Na imagem, ponte sobre o rio Doce. Imagem: NITRO Histórias Visuais

Conforme a Fudação Renova, a análise de amostras de água e sedimento de diferentes pontos do rio Doce aponta que a turbidez e a presença de metais na água registram médias semelhantes às do início de 2015 e que as condições da bacia são similares às de antes do rompimento da barragem de Fundão. A comparação é possível porque, anteriormente, a qualidade das águas era analisada pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), que iniciou o monitoramento em 1997.

Tags: 5anosedicaoespecialmarianariodocerompimentodebarragem
EnviarCompartilhar

Relacionados Posts

Rompimento da barragem em Mariana completa cinco anos
EDIÇÃO ESPECIAL

Rompimento da barragem em Mariana completa cinco anos

novembro 5, 2020
5 anos depois: atingidos pela lama de Mariana ainda aguardam indenizações
EDIÇÃO ESPECIAL

5 anos depois: atingidos pela lama de Mariana ainda aguardam indenizações

novembro 5, 2020
Diário do Rio Doce

© 2021 Diário do Rio Doce - As notícias do Vale do Rio Doce.
Todos os direitos reservados.
Por Apiki.

Institucional

  • INSTITUCIONAL
  • EXPEDIENTE
  • EDITAIS
  • BALANÇOS
  • CONTATO
  • CLASSIFICADOS

Siga o DRD

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Valadares & Região
  • Política
  • Esportes
    • Atlético Mineiro
    • Cruzeiro
  • Minas Gerais
  • Educação
  • Economia
  • Saúde
  • Colunas
    • Arthur Arock
    • Cleuzany Lott
    • COLUNA MG
    • Dileymárcio de Carvalho
    • Luana Teixeira da Silva
    • LUCAS NÁPOLI
    • PAPO DE BOLEIRO
    • Parceria Literária
    • SEBASTIÃO EVILÁSIO
    • WALBER GONÇALVES
  • Cultura
  • Cinema
  • Classificados
  • Editais
  • Institucional
  • Expediente
  • Balanços
  • Contato
  • Notícias no Whatsapp

© 2021 Diário do Rio Doce - As notícias do Vale do Rio Doce.
Todos os direitos reservados.
Por Apiki.