Conselheiras do CMDM de Valadares fazem curso de capacitação

Foram abordados os tipos de violência contra a mulher e como a sociedade pode contribuir para prevenir e apoiar as vítimas

Na manhã desta sexta-feira (13), o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) promoveu um curso de capacitação, para as conselheiras sobre a violência contra as mulheres. Participaram representantes das polícias Militar (PM) e Civil (PC).

De acordo com a presidente do CMDM, Tânia Storck, é preciso conscientizar sobre como as pessoas devem agir quando testemunham ou são vítimas da violência doméstica: “A forma eficaz que encontramos para combater este mal da sociedade é treinando, capacitando e ensinando que existem leis que protegem as mulheres, já que elas merecem respeito. A forma que buscamos é através da capacitação, do diálogo, da construção de uma rede de apoio envolvendo vários setores da sociedade”, afirmou.

A palestra inicial foi ministrada pela psicóloga e conselheira Damaris Siqueira Silva, que falou sobre os tipos de violências sofridos pelas mulheres e as consequências físicas e emocionais para elas e para os filhos. “As mulheres vítimas de violência ficam com marcas para o resto da vida, desenvolvem depressão, ansiedade, transtornos de sono e até automutilação e pensamentos suicidas”, alertou.

Damaris reafirmou ainda que a sociedade precisa reconhecer os tipos de violência e saber onde buscar ajuda, e para isso a rede de apoio é fundamental. “Os Cras, as polícias, a família, cada conselheira, toda a rede do município que envolvem principalmente as secretárias de Assistência Social, Saúde e Educação são essenciais para a prevenção, combate e apoio no que se refere a violência contra a mulher”, citou.

Também estiveram presentes integrantes do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS). A enfermeira da Gerência de Epidemiologia, Raylane Castro dos Santos, apresentou a estrutura e o funcionamento do setor e como as notificações podem ajudar as políticas públicas de combate à violência.

“Com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) conseguimos dados importantes para elaborar projetos e conseguir recursos. O nosso trabalho é receber as notificações e abastecer o sistema, e nesse caso o CMDM pode ser uma porta de entrada sobre as notificações de violência interpessoal ou autoprovocada”, explicou.

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