Comitiva visita Espírito Santo para troca de experiências e tecnologia

A Administração Pública tem o dever de oferecer à população e aos contribuintes atendimento e serviços públicos de qualidade. Na busca por implementar boas práticas e melhorar processos, o Benchmarking ganha espaço na otimização do serviço público. O Benchmarking é um processo que visa a comparar os processos de uma instituição aos processos de outras organizações. Isso é feito por meio de visitas e trocas de informações, com o objetivo de encontrar pontos de melhoria ou buscar soluções para os problemas.

Nessa perspectiva, na semana passada, o prefeito André Merlo, acompanhado dos secretários municipais de Obras e Serviços Urbanos, Robson Campos; de Planejamento, Jackson Lemos; de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, Ivan Fialho; e de Comunicação e Mobilização Social, Hudson Ferreira, foi ao Espírito Santo para conhecer as boas práticas que estão sendo realizadas pelo Governo do Estado.

Projetos que deram certo no estado capixaba e que contribuíram, por exemplo, para um fluxo melhor entre pedestres, ciclistas e motoristas, como ciclovias, transporte aquaviário complementar, abrigo de ônibus inteligente, terminais, além dos trabalhos de dragagem e desassoreamento de rios, sem contar a obra de macrodrenagem de Vila Velha, que tem a proposta de reduzir significativamente as áreas alagáveis do município.

O prefeito André Merlo destacou a importância dessa troca de informações. “Valadares tem cerca de 300 mil habitantes, polo do Leste de Minas. Estamos bem próximos do Espírito Santo e viemos aqui aprender. Um desejo nosso é conseguir dragar o rio Doce num trecho de 43 quilômetros. Essa viabilidade ainda será estudada, visando às cheias do rio Doce, visto que, depois da tragédia da Samarco, as enchentes vêm acontecendo com frequência. Antigamente, as cheias aconteciam com intervalos de vários anos, mas agora, nos últimos cinco anos, já tivemos três enchentes. Foram necessários mais de 7 mil caminhões para limpar a cidade. Devemos gastar em torno de 15 milhões de reais para limpar a cidade, porque fica tudo por nossa conta. Estamos buscando, portanto, novas tecnologias, pois, através delas, teremos mais chances de amenizar as dificuldades que vivenciamos nas cheias do rio Doce. Existem empresas mundo afora que fazem dragagem e desassoreamento, e o Espírito Santo faz isso muito bem, e viemos aqui aprender para levar esse conhecimento para aplicarmos no rio Doce”, disse.

Ainda em terras capixabas, o prefeito e sua equipe também participaram do 13º Fórum Permanente dos Prefeitos da Bacia do Rio Doce, que aconteceu em Aracruz, onde a comitiva pôde levar um pouco das experiências adquiridas na visita em Vila Velha e propor aos gestores ações concretas na solução de problemas provocados após a tragédia ambiental. Juntamente com os gestores municipais de cidades mineiras e capixabas atingidas pela tragédia da Samarco, o evento teve por objetivo unir forças para buscar a repactuação com a Fundação Renova.

Durante o encontro, também foi apresentado o resultado desfavorável do período de chuvas em Governador Valadares, após o incidente de Mariana, entrando em debate as ações de reversão dos efeitos da tragédia em nosso rio. “Ninguém está satisfeito com essa situação e, hoje, o Fórum trabalha para termos uma repactuação. Tanto no Espírito Santo quanto em Minas, a insatisfação é geral, porque as reparações e compensações pela tragédia da Samarco não aconteceram. Foi acordada uma nova captação de água, cujas obras iniciaram, mas não foram entregues. As empresas não conseguem trabalhar junto à Fundação Renova. Era uma obra para ter sido entregue em 2018 e ainda está pela metade, e, por vezes, paralisada. Portanto, todas essas discussões são necessárias”, destacou o prefeito. Informações: Prefeitura de Valadares

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