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Com crise em Manaus, governo recua e volta a isentar imposto sobre cilindros de oxigênio

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou nesta sexta-feira (15) que a Camex (Câmara de Comércio Exterior) reduziu a zero o imposto de importação de itens como cilindros, tanques de oxigênio, respiradores automáticos e monitores de sinais vitais.

A decisão, tomada em reunião extraordinária nesta sexta, veio após a divulgação de informações de que o governo havia elevado a tarifa de importação de cilindros usados para armazenamento de gases medicinais no fim do ano passado – poucos dias antes de o sistema de saúde de Manaus (AM) entrar em colapso por falta de oxigênio.

Em março de 2020, início da pandemia do coronavírus, a alíquota do imposto de importação foi zerada para esses produtos e demais itens hospitalares, como parte da estratégia de enfrentamento da Covid-19.

Porém, em decisão da Camex do dia 24 de dezembro, o governo acabou com a isenção da cobrança para parte dessa lista de bens usados em hospitais. Assim, a importação de cilindros de ferro voltou a ser taxada em 14% e os de alumínio, em 16%.

Na prática, a medida tornou a entrada dos recipientes de armazenamento de gases medicinais no país mais cara. Outros itens hospitalares também perderam a isenção na ocasião.

A Camex é ligada ao Ministério da Economia e responsável por fixar e alterar alíquotas do imposto de importação. (Bernardo Caram/Folhapress)

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