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“Coiotes”usam o Facebook para se conectar com imigrantes

Um aparente contrabandista postou a foto de uma família com bagagem, usando máscaras e sentados juntos no que parece ser um avião

Contrabandistas de pessoas estão anunciando abertamente seus serviços no Facebook, dizendo falsamente aos centro-americanos interessados em cruzar ilegalmente para os EUA que podem prometer uma viagem “100%” segura. Embora o uso de mídia social por contrabandistas não seja novo, a prática está crescendo, alimentando falsas esperanças à medida que mais imigrantes são vítimas de desinformação sobre como o governo Biden os receberá, de acordo com funcionários do Departamento de Segurança Interna (DHS), especialistas em imigração e advogados.

“Viagem ao México para os Estados Unidos custa US$ 8.000. 100% seguro”, diz uma postagem recente em espanhol.

“Atravesse Matamoros. Você anda uma hora, depois de automóvel, até chegar ao seu parente”.

As postagens em espanhol identificadas pelo canal de TV NBC News foram encontradas em páginas públicas do Facebook com nomes como “Migrantes de vários países no México” e “Migrantes no México-EUA. Fronteira aguardando audiência”.

As páginas tinham várias postagens por dia: algumas de aparentes contrabandistas, também conhecidos como “coiotes”, postando anúncios, outras de centro-americanos desesperados em busca de informações sobre a melhor forma de imigrar para os EUA. O departamento do DHS, que monitora postagens de mídia social de imigrantes em potencial , acredita que a desinformação espalhada por contrabandistas é parcialmente responsável pelo aumento recente na fronteira, disse um funcionário familiarizado com a inteligência do órgão sobre o assunto.

Um aparente contrabandista postou a foto de uma família com bagagem, usando máscaras e sentados juntos no que parece ser um avião.

“Transforme seu sonho em realidade nos Estados Unidos. Estamos aqui para ajudá-lo”, diz a legenda. “A viagem é segura e confiável e o preço é de US$ 4.500 saindo de Monterrey para San Antonio, Texas”.

Em alguns casos, as negociações ocorrem após pedidos iniciais de ajuda de imigrantes que procuram maneiras de cruzar a fronteira.

“Alguém me ajude a ir para os Estados Unidos”, postou uma pessoa em um dos grupos do Facebook. Não demorou muito para que o post recebesse vários comentários de pessoas fornecendo suas taxas de contrabando, destinos e números do Whatsapp.

“Está pronto. US$ 3.000 para chegar à fronteira/US$ 6.000 para pular para o seu destino. Qualquer estado. Pague quando seus parentes o receberem”, escreveu um aparente contrabandista.

Um porta-voz disse que a política do Facebook proíbe a exploração e o tráfico humano e que a empresa remove esse conteúdo quando é identificado ou sinalizado pelos usuários.

O Facebook removeu todas as postagens que a NBC News sinalizou para a empresa.

Parte do que torna a publicidade on-line tão perigosa, disse Andrew Selee, presidente do Migration Policy Institute (MPI), um centro de estudos, é que os contrabandistas costumam ser desconhecidos de seus clientes. (Fonte: Brazilian Times).

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