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Cemig alerta população sobre perigo dos choques elétricos

FOTO: Freepik

BELO HORIZONTE – A eletricidade é uma matriz indispensável para a sociedade. No entanto esse elemento vital carrega consigo riscos significativos que, se negligenciados, podem resultar em acidentes graves e até fatais. Dados recentes do Anuário Estatístico de Acidentes de Origem Elétrica, da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), destacam a importância de uma abordagem segura em relação ao uso da eletricidade.

Divulgado neste mês, o Anuário da Abracopel revela que, no ano passado, o Brasil registrou 2.089 incidentes relacionados à eletricidade, resultando em 781 mortes. Especificamente, 674 mortes ocorreram devido a choques elétricos. O gerente de Segurança do Trabalho da Cemig, Antônio César Lima Santos, ressalta a necessidade de avanços na conscientização sobre os perigos da eletricidade. “A eletricidade é um bem essencial para a sociedade, mas precisamos ter ciência dos seus perigos. Precisamos fazer que essa cultura esteja cada vez mais presente na vida dos brasileiros para que possamos reduzir consideravelmente esse tipo de acidente”, comenta.

Dois acidentes fatais recentes em Minas Gerais ilustram a gravidade da situação. Em Juiz de Fora, um homem de 29 anos morreu ao encostar em fios energizados ao tentar pular o muro de seu estabelecimento. Em Frutal, um jovem de 21 anos faleceu ao tocar acidentalmente em um cabo de média tensão enquanto soldava uma estrutura em um posto de gasolina.

Causas de acidentes

Nas residências, acidentes elétricos são frequentemente causados por fios partidos ou sem isolamento, eletrodomésticos defeituosos e falta de motivação. A ausência de aterramento adequado e de dispositivos de proteção, como o Dispositivo Diferencial Residencial (DR), agrava a situação. Cerca de 70% dos acidentes residenciais resultaram em mortes no último ano.

Sobrecargas na rede elétrica, causadas por tomadas sem dimensionamento adequado e fios de má qualidade, são grandes causadores de incêndios. Fios e cabos irregulares, que não suportam a demanda de energia, podem derreter e pegar fogo, especialmente em casas e apartamentos antigos que não passaram por reformas elétricas.

Para minimizar os riscos, é crucial que aparelhos de alta potência, como ar-condicionado e chuveiro elétrico, tenham circuitos próprios. As casas devem possuir um projeto elétrico bem estruturado, e qualquer serviço elétrico deve ser realizado por profissionais qualificados. “As casas precisam ter um projeto elétrico, o que facilita a manutenção e até a avaliação para o acréscimo de novas cargas”, afirma o gerente de segurança.

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