Caso antes tratado como autoextermínio tem reviravolta e mulher é presa suspeita de matar o marido em Manhuaçu

Caso antes tratado como autoextermínio tem reviravolta e mulher é presa suspeita de matar o marido em Manhuaçu
FOTO: PCMG

MANHUAÇU – A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu, na última terça-feira (2), em Manhuaçu, a prisão preventiva de uma mulher de 56 anos suspeita de matar o próprio marido, uma reviravolta no caso, já que a morte do homem, de 54 anos, havia sido inicialmente registrada como possível autoextermínio. A investigação apontou que, na verdade, ele foi vítima de homicídio, levando a esposa a se tornar a principal suspeita.

O caso ocorreu no dia 7 de novembro, quando familiares encontraram o homem, de 54 anos, sem vida dentro de sua residência, no bairro Santa Luzia, e acionaram a Polícia Militar. Na ocasião, a mulher afirmou aos policiais que o companheiro havia tirado a própria vida utilizando uma faca que estava sobre o corpo. A perícia foi acionada, confirmou o óbito e encaminhou o corpo ao Posto Médico-Legal.

No entanto, depoimentos de testemunhas e parentes revelaram que o casal vivia um relacionamento conturbado, marcado por constantes desentendimentos e denúncias de maus-tratos atribuídos à suspeita. Diante dessas informações, a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) assumiu o caso.

As investigações revelaram que o laudo pericial afastou completamente a tese de autoextermínio. O ferimento identificado no homem foi provocado por um instrumento perfurocortante e apresentava características de agressão causada por outra pessoa. A perícia ainda constatou que a faca encontrada sobre o corpo não correspondia ao tipo de lesão, levantando indícios de manipulação da cena do crime e ocultação da arma verdadeira. A suspeita, ao ser questionada, disse ter tido um “apagão” após discutir com o marido.

Com base nas evidências e na avaliação técnica, a delegada Adline Ribeiro de Mello Rodrigues solicitou a prisão preventiva da mulher para garantir o andamento das investigações, preservar a ordem pública e assegurar a aplicação da lei penal.

A suspeita foi encaminhada ao sistema prisional, e o inquérito segue em andamento.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

[the_ad_placement id="home-abaixo-da-linha-2"]

LEIA TAMBÉM