GOVERNADOR VALADARES – Uma disputa entre locadores e inquilina terminou em confusão e ameaça, na tarde deste domingo (15), no bairro Altinópolis, em Governador Valadares. O caso mobilizou a Polícia Militar, que foi chamada para intervir após relatos de agressões verbais.
Prazo de desocupação foi o estopim da briga
Segundo o registro da ocorrência, a moradora, de 28 anos, contou que está na residência há cerca de dois meses e que foi avisada com 30 dias de antecedência sobre a necessidade de desocupar o imóvel. Ela afirma, no entanto, que ainda não conseguiu encontrar outro lugar para morar.
No domingo, ao retornar à casa, a jovem disse ter se deparado com a energia elétrica e o abastecimento de água cortados. Além disso, percebeu danos na fiação da internet, o que agravou ainda mais a situação.
Moradora relata ameaças graves
De acordo com a versão da inquilina, o dono do imóvel, um homem de 53 anos, teria feito ameaças graves caso ela não saísse do local até a meia-noite. Entre as ameaças, ele teria dito que colocaria fogo nos móveis, nela própria e até em um animal de estimação.
Além disso, uma mulher de 55 anos, também envolvida na situação, teria ofendido a moradora com xingamentos e acusações pessoais, inclusive questionando o fato de ela ter recebido dois homens na residência.
Proprietários negam ameaças e acusam inquilina de retaliação
Ao ser ouvido pela polícia, o proprietário negou as acusações de ameaça e disse que apenas reforçou o pedido para que a inquilina deixasse o imóvel, cujo prazo de desocupação, segundo ele, venceu justamente neste domingo.
O homem alegou ainda que a própria moradora teria feito ameaças contra ele, dizendo que chamaria alguém para “dar um jeito” na situação.
Já a mulher envolvida no caso relatou aos policiais que, além do prazo vencido, a inquilina pagou apenas um mês de aluguel durante o período em que esteve no imóvel.
Caso será acompanhado pela polícia
Diante das acusações de ambas as partes, a Polícia Militar registrou um boletim de ocorrência por ameaça e conflito entre moradores e proprietários. Os envolvidos foram orientados quanto aos procedimentos legais cabíveis, incluindo a possibilidade de representação criminal e ações judiciais para regularizar a situação.
O caso agora deve seguir para a delegacia de Polícia Civil, que irá apurar os fatos e definir os próximos passos.