Na terça-feira, dia 12, um homem entrou uma estação de metrô no Brooklyn, em New York, e efetuou vários disparos de arma de fogo. Até o momento as autoridades informaram que foram feridas pelo menos 29 pessoas, sendo que cinco estão em estado grave. O ocorrido deixou muitos residentes assustados, inclusive brasileiros que utilizam o meio de transporte diariamente para ir ao trabalho ou se deslocar para algum lugar.
A polícia já identificou o suspeito, que se chama Frank James e teria publicado um vídeo no You Tube, dias antes, onde relatou que estaria de mudança de Milwaukee (Wisconsin) para a Filadélfia (Pensilvânia), onde ele teria alugado um lugar para ficar. “Na viagem, estarei apenas pensando porque estou voltando para a zona de perigo, por assim dizer, e isso está provocando muitos pensamentos negativos, porque tenho um caso grave de estresse pós-traumático de todas as coisas pelas quais passei”, disse.
Apesar de as autoridades tentarem tranquilizar a população e dizerem que todos estão seguros, a grande maioria ainda está com medo e vive os traumas causadas pelo ataque. Uma dessas pessoas é o pernambucano Luiz Lima, natural de Olinda. Em entrevista a uma rede de notícias ele contou que ficou bastante abalado com a situação.
Luiz, que tem 58 anos e mora em Manhattan há 31, disse que, desde o ataque, sempre que precisa usar um metrô, fica olhando para todos os lados e desconfia de todas pessoas. Assim como ele, muitos outros também “acenderam o sinal de alerta”.
Apesar de não estar no metrô no momento do ataque, Luiz o utiliza uma vez por semana. Brazilian Times
