País é segundo com mais casos confirmados da doença, atrás apenas dos Estados Unidos; número de recuperados corresponde a 40% dos casos
O Brasil ultrapassou a França e se tornou o 4º país com mais mortes por Covid-19 no mundo. Na última semana o Brasil já havia ultrapassado a Espanha, e agora se aproxima cada vez mais do número de óbitos da Itália, outro país que teve colapso no sistema de saúde. Só nesse domingo (31) foram confirmadas 480 novas mortes. De acordo com o Ministério da Saúde, o país tem mais de 4 mil óbitos em investigação, que podem ter sido provocados pelo novo coronavírus.
Em número de casos, o Brasil fica atrás apenas dos Estados Unidos, que já registrou mais de um milhão e oitocentos mil confirmações de Covid-19. Conforme os dados do Ministério da Saúde, que são atualizados diariamente, o Brasil segue em escala crescente de contaminação. Pelos gráficos, é possível notar que a curva ainda está em ascensão.
Mais de 200 mil pessoas estão recuperadas de Covid-19
O Brasil registra 206.555 pessoas recuperadas de Covid-19. O número representa 40% do total de casos registrados no país (514.849). De acordo com o Ministério da Saúde, outras 278.980 pessoas seguem em acompanhamento médico. As informações foram atualizadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde até as 19h desse domingo (31).
Hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave
Além dos números oficiais de casos confirmados de Covid-19, o Ministério da Saúde também tem divulgado o número de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Isso porque suspeita-se que muitos desses casos possam estar relacionados ao novo coronavírus, mas sem o diagnóstico oficial da doença.
Na última semana, por exemplo, o gráfico do Ministério da Saúde registrou que o Brasil tinha mais de 11 mil pessoas internadas por SRAG. Dessas, 2.084 eram casos de Covid-19, 12 eram casos de gripe, 33 eram por outras doenças e 9.162 estavam em investigação, sem diagnóstico preciso. Em Minas Gerais, que tem pouco mais de 300 pessoas internadas com Covid-19, são quase 4 mil internações com Síndrome Respiratória Aguda Grave.
Pelo gráfico, é possível notar que o número de pessoas com SRAG se multiplicou por mais de seis vezes em relação ao mesmo período de 2019, mesmo nos casos sem diagnóstico de Covid-19.
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