Com repertório eclético, cantora afirma que a música brasileira é um patrimônio cultural que precisa ser preservado
GOVERNADOR VALADARES – Na última terça-feira (17) foi comemorado O Dia da Música Popular Brasileira. A data celebra a riqueza e a diversidade das músicas feitas no Brasil. E quando se fala em diversidade de repertório, a cantora, compositora e violonista Bel Villela ganha um destaque especial. Com 18 anos de carreira, ela tem um repertório eclético, que vai do Axé ao MPB, passando pelo samba, baião e o bom e velho rock.
Bel nasceu em Belo Horizonte, mas foi criada em Governador Valadares. Ela já se apresentou em mais de 70 cidades brasileiras e tem um público fiel que acompanha seu trabalho. Nas redes sociais, inclusive, entre fotos dos ensaios, com os instrumentos ou até mesmo no dia a dia, a cantora mostra um pouco da sua vida artística e sua paixão pela profissão.
Paixão pela música começa na infância
Em entrevista ao DIÁRIO DO RIO DOCE, ela contou que a paixão pela música começou cedo, ainda na infância. “Meu pai e irmão mais velho, músicos de mão cheia, sempre cantavam e tocavam em casa com minha mãe e eu. Aos 15 anos, eu comecei a cantar na igreja e, com 22, decidi seguir carreira profissionalmente”.
De acordo com Bel, a diversidade musical brasileira é um patrimônio cultural que deve ser preservado. “A música é uma abstração, ao mesmo tempo, uma representação social e cultural, uma forma que aprendemos desde cedo a interpretar sentimentos e emoções sobre as outras pessoas e sobre o mundo”, diz a artista.
Villela acredita que a música brasileira é um patrimônio cultural que deve ser preservado. Para ela, a riqueza da música brasileira está na sua diversidade, que é resultado da mistura de diferentes culturas e influências. Ela ressalta que todos os gêneros musicais brasileiros estão conectados e fazem parte da identidade do povo brasileiro.
Diferentes culturas e influências
“É importante que a música brasileira continue a ser produzida e divulgada. A riqueza da música brasileira está na sua diversidade, que é resultado da mistura de diferentes culturas e influências. O samba, baião, reggae, ijexá, maracatu, rock, sertanejo, o funk… Tudo isso está conectado e tudo isso faz parte de todos nós”.
Ainda de acordo com Villela, sua maior conquista como artista foi ter a oportunidade de conhecer diversas pessoas e ter contato com outras realidades. “Quando a gente lida com música, com a arte, experiências e sentimentos, lidamos com coisas humanas. Acredito que, em meio ao tentar entender e o fazer entender, lidamos com pessoas, e acredito que a maior conquista como artista é ter a oportunidade de conhecer a diversidade e ter contato com outras realidades. Essas experiências foram enriquecedoras e me deram uma nova perspectiva sobre o mundo”, diz Bel. “Isso é o que me move e me dá energia para continuar”.