[the_ad id="288653"]

Atlético Mineiro quer Jorge Jesus, mas sem repetir erros e ‘traumas’ de Sampaoli

Jorge Jesus segue sendo a prioridade do Atlético Mineiro (Foto: Jéssica Santana/FramePhoto/Folhapress)

Um nome de outro treinador português surgiu nos bastidores: Carlos Carvalhal, atualmente no Braga, seria o plano B para o Galo

BELO HORIZONTE, MG (UOL/FOLHAPRESS) – Jorge Jesus ainda é prioridade do Atlético Mineiro para 2022. Desempregado, o português é visto como nome ideal para assumir o vestiário alvinegro, que vem de uma temporada de glórias. O clube não quer fazer apostas, por isso busca um treinador de currículo vencedor e moral o suficiente para controlar um elenco estrelado, como o do Atlético. Porém por mais que esteja disposta a contratar Jorge Jesus, a diretoria atleticana tem um limite.

E não é uma questão financeira, mas do convívio diário. A passagem de Jorge Sampaoli pela Cidade do Galo foi bastante conturbada. Não somente pelo aspecto técnico, mas, sobretudo, pela relação com o treinador argentino entre março de 2020 e fevereiro de 2021.

Desgaste com Sampaoli

Ninguém dentro do Galo questiona a importância que Sampaoli teve na montagem do elenco que venceu o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil em 2021, mas isso teve um custo alto. Ele interferiu em tudo quanto é assunto, até mesmo no funcionamento da Cidade do Galo. Inicialmente não foi um problema, mas, com o passar do tempo, as atitudes do treinador geraram um desgaste, não só com jogadores, mas com funcionários e diretores.

Os constantes pedidos por reforços e as ligações quase que diárias, sempre por volta das 6h, para Alexandre Mattos, então diretor de futebol, e Renato Salvador, um dos mecenas do clube, são alguns exemplos em conviver com Jorge Sampaoli.

Cenário diferente

Mas existe uma diferença fundamental de quando Jorge Sampaoli foi contratado para o atual momento. Em março de 2020, o Atlético estava muito mal. Eliminado de forma precoce da Sul-Americana e da Copa do Brasil e sem boas perspectivas para o Brasileirão. Então o argentino iniciou uma reformulação completa no elenco alvinegro, financiada pelos mecenas do clube.

Quase dois anos depois, o cenário que Jorge Jesus encontraria é bastante distinto. O Galo já está estabilizado como uma das grandes potências do futebol nacional. Uma posição que não é obrigado a ceder tanto, como foi quando buscou Sampaoli.

Um bom exemplo da situação segura em que se encontra o Atlético está na formação da comissão técnica. O clube não abre mão do preparador físico Cristiano Nunes, e do treinador de goleiros Rogério Maia. Por outro lado, Jorge Jesus trabalha com uma comissão técnica própria, como foi na época do Flamengo. A diretoria sabe que se o treinador for contratado, ele chegará junto com outros profissionais portugueses. A escolha dos integrantes da comissão técnica faz parte das negociações entre Atlético Mineiro e Jorge Jesus.

Plano B

Segundo o repórter Cláudio Rezende, da Rádio Itatiaia, a diretoria do Galo mantém conversas com outro treinador. O treinador português Carlos Carvalhal, atualmente no Braga, é o plano B para o time, caso as negociações com Jorge Jesus não avancem. Segundo o site “A Bola”, de Portugal, o técnico tem uma multa rescisória de 2,5 milhões de euros.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

[the_ad_placement id="home-abaixo-da-linha-2"]

LEIA TAMBÉM