IGOR SIQUEIRA
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – A confusão ao término do jogo entre Atlético-MG e Botafogo, pelo Brasileirão, gerou uma denúncia por parte da procuradoria do STJD.
Na peça feita semana passada, tem até um pedido de suspensão preventiva contra os seguranças do Botafogo e da Bromo, empresa que presta serviço à Arena Independência, onde aconteceu o jogo.
“Por isso, é imprescindível a suspensão preventiva de todos os integrantes da segurança do Botafogo, até que se identifique o autor das agressões, bem como a suspensão preventiva da empresa Bromo segurança, até que se identifique o vigilante que tentou usar a grade para escalar a violência”, afirma trecho da denúncia da procuradoria.
O embate entre eles foi o que mais apimentou o momento pós-jogo, ainda na entrada dos vestiários.
Além disso, o atacante Luiz Henrique, do Botafogo, expulso por arremessar uma garrafa em direção aos seguranças do estádio, foi denunciado.
Não há pedido de suspensão preventiva contra o atacante. Ele foi enquadrado no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), por agir de forma contrária à ética esportiva.
A pena para o jogador no julgamento, se ele for condenado, pode ir de um a seis jogos. Luiz Henrique já cumpriu a suspensão automática contra o Vitória.
O Botafogo e o Atlético-MG foram denunciados com base no artigo 257, que fala em participação em rixa. Como muita gente esteve envolvida no empurra-empurra, os clubes podem ser multados em até R$ 20 mil.
Ainda não há data para julgamento do caso. O STJD ainda não se manifestou sobre o pedido de suspensão preventiva.