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Atlético-MG ‘puxa o freio de mão’ nas contratações, mas observa o mercado

Depois de chamar a atenção com contratações badaladas, o Atlético-MG seguirá atento ao mercado da bola. Mas, por enquanto, a política de investimentos no clube seguirá com o “freio de mão puxado”. Após as chegadas de Dodô e Hulk — apenas pelos salários e luvas —, e do argentino Nacho Fernández, que custou R$ 36 milhões livres de impostos, o Galo vai segurar novas negociações, no entanto, sem deixar de procurar oportunidades.

A diretoria atleticana aguarda negócios de ocasião e boas oportunidades para investir. Tudo por causa do alto investimento de mais de R$ 300 milhões para aquisições entre 2020 e 2021, graças ao aporte do empresário Rubens Menin. Estes gastos recentes ajudaram a aumentar a dívida do clube.

“Não ter negociação em andamento não significa que não estamos prospectando. Não vou dizer o setor que ainda entendemos que precisamos. Temos aproximadamente 70 jogos no decorrer do ano, muita coisa, e vamos precisar de reposição de elenco. (…) Não é tão simples encontrar peças. Se for para trazer jogadores que não temos totais convicções, não traremos. Vou sempre ter cautela e cuidado, porque depois que o jogador vem e não confirma o trabalho é dobrado. É tentar desonerar, recolocá-lo [em outro clube] e isso é mais difícil. Vamos trabalhar com cautela, mas não estamos parados. Estamos em reuniões semanais com comissão técnica e diretoria para identificar possibilidades. Quanto tivermos certeza nós vamos atacar para ter a certeza de sermos mais assertivos”, garantiu o diretor Rodrigo Caetano, ao canal do jornalista Breno Galante.

Caetano não revelou oficialmente quais as posições que precisam de reforços, mas é certo que o Atlético-MG procura, com mais urgência, zagueiro e volante. O nome de Jemerson, atualmente no Corinthians e revelado no próprio Galo, interessa. No entanto, até agora só aconteceram conversas sem importantes definições.

“Na questão de zagueiros, das discussões que tivemos com o Cuca ele manifestou, até o presente momento, uma tranquilidade em relação aos nomes e opções que tem. Nem sempre é só o treinador que define, bem como também não é só o clube. Essas conversas precisam convergir primeiro para as necessidades e depois para o alvo ideal, o nome”, explicou Rodrigo Caetano.

DÍVIDA ALTA

Com um balanço financeiro perto de ser divulgado, a divida global do Atlético-MG vai ultrapassar R$ 1 bilhão, número que chamou a atenção do Brasil na última semana. Apesar de o valor assustar, a diretoria alvinegra confia que o montante é “pagável”, já que o clube tem posses —imóveis, elenco valorizado, estádio em construção e parte de um shopping em bairro nobre — para usar caso seja necessário amortizar parte emergencial do débito.

Neste mês, ainda em data a ser divulgada, o Atlético-MG promoverá o “Galo Business Day”, evento que irá divulgar as novas diretrizes da agremiação, como, por exemplo, o balancete do exercício 2020 — registrado pela empresa de auditores independentes Matoso & Mendes —, orçamento para a atual temporada e o planejamento estratégico para os próximos anos.

O último item é passo considerado importante pelo presidente Sérgio Coelho e pelo grupo de colegiados, formado pelos empresários Ricardo Guimarães (dono do Banco BMG), Rubens Menin e Rafael Menin (proprietários da MRV Engenharia, do Banco Inter e de outros negócios), além de Renato Salvador (empresário do ramo hospitalar). GUILHERME PIU/FOLHAPRESS

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