A polícia confirmou a identidade dos dois atiradores que abriram fogo nesta quarta-feira, 13, em uma escola estadual em Suzano, matando 8 pessoas. Um deles é Luiz Henrique de Castro, que faria 26 anos neste sábado, 16, e o outro é G.T.M., de 17 anos. Depois dos disparos, os dois se mataram.
O coronel Salles da PM disse que, antes de entrar na escola, os dois atiradores atiraram contra o proprietário de um lava-jato que fica em frente à escola. Segundo o coronel, os atiradores entraram na escola na hora do intervalo.
Primeiro, eles atiraram em uma coordenadora pedagógica e uma supervisora. Depois, se dirigiram ao pátio, onde atingiram quatro alunos de ensino médio. Em seguida, eles foram até o Centro de Línguas. Os alunos que estavam no local se esconderam dentro de uma sala de aula.
Os atiradores, então, se suicidaram no corredor em frente. O Gate está fazendo uma varredura na escola, porque foram encontrados artefatos com aparência similar a de explosivos. A área, no entorno da escola, está isolada por risco de haver explosivos.
No Twitter, Bolsonaro lamenta massacre
O presidente Jair Bolsonaro postou em sua conta no Twitter uma mensagem de solidariedade às vítimas do massacre que resultou em dez mortes pouco antes das 10h em Suzano, na Grande São Paulo. “Presto minhas condolências aos familiares das vítimas do desumano atendado ocorrido hoje na Escola Professor Raul Brasil, em Suzano, São Paulo. Uma monstruosidade e covardia sem tamanho. Que Deus conforte o coração de todos!”, escreveu o presidente.
Cerca de 20 minutos antes, a Secretaria de Imprensa da Presidência divulgou nota oficial de pesar com as famílias das vítimas. A demora na manifestação presidencial vinha sendo tema de cobranças nas redes sociais.
O vice-presidente Hamilton Mourão e ministros como Sérgio Moro (Justiça), Damares Alves (Direitos Humanos) e Ricardo Vélez Rodrigues (Educação) já haviam se manifestado.
Por Marcelo Godoy da Agência Estado