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Alunos e docentes da Univale publicam artigo em revista internacional

Pesquisa estudou efeitos de alimentos enriquecidos em ferro em crianças vulneráveis a doenças parasitárias

GOVERNADOR VALADARES – Alunos dos cursos de Medicina, Farmácia e Odontologia da UNIVALE têm trabalho publicado em revista internacional. O artigo, intitulado “Effects of Iron-Fortified Foods on the Nutritional Status of Children Residing in Regions Vulnerable to Parasitic Diseases: A Systematic Review”, foi publicado na revista Preventive Nutrition and Food Science. Entre os autores estão Alexandre Cozer e Filipe Souza, alunos do curso de Medicina; Luana Santiago, egressa de Medicina; Bárbara Fernandes, aluna do curso de Farmácia; Sabrina Pimenta, aluna do curso de Odontologia; Barbara Enes, docente do curso de Nutrição; Marlucy Lima, Rafael Gama e Thalisson Gomides, docentes do curso de Farmácia. Nesse trabalho os autores mostram os efeitos dos alimentos fortificados com ferro para a melhora dos parâmetros hematimétricos de crianças residentes em áreas com maior vulnerabilidade a doenças parasitárias.

No texto, o grupo de alunos e professores da UNIVALE realizou uma revisão sistemática sobre a suplementação e fortificação de alimentos com ferro em crianças residentes em áreas vulneráveis a infecções parasitárias. Orientador do trabalho, o professor Thalisson relata que a pesquisa ainda está em andamento. Nos trabalhos já executados, foi encontrada uma variedade de resultados que indicam que a fortificação de alimentos com ferro tem o potencial de minimizar os impactos dessas doenças na saúde nutricional das crianças, especialmente em relação aos níveis de hemoglobina. O docente enfatiza ainda que isso pode ajudar a reduzir a propensão das crianças a desenvolver anemia, mesmo quando infectadas por parasitas.

“Nosso grupo de pesquisa tem avaliado o impacto de infecções parasitárias em crianças residentes na região de Governador Valadares. Especialmente em distritos, que são regiões com maior vulnerabilidade social, econômica e em saúde. E enquanto a pesquisa se desenvolve com a coleta de amostras biológicas, e também com as análises dos resultados, os alunos de iniciação científica vinculados ao projeto vão desenvolvendo uma base teórica, estudando outros trabalhos e outros artigos. E daí veio a ideia de, antes de publicar os dados da própria pesquisa, que ainda estão sob análise, construir um trabalho com uma revisão sistemática, que foi isso que nós fizemos”, explicou o professor.

Thalisson detalha que os estudantes fizeram uma revisão sistemática de outros estudos sobre suplementação, fortificação de alimentos com ferro e mudança do status nutricional de crianças já residentes em áreas de vulnerabilidade a essas infecções parasitárias. “Nós encontramos uma diversidade de resultados nesses estudos, o que mostra que sim, esses alimentos fortificados com ferro têm um potencial de reduzir os impactos dessas doenças na saúde nutricional, especialmente nos valores hematimétricos das crianças. Regulando os níveis de ferro e hemoglobina, é como se essas crianças, mesmo que infectadas por alguns parasitas, podem estar menos propensas a desenvolver anemia, se elas têm uma quantidade maior de ingestão de ferro”, disse o docente.

Aluno do curso de Medicina, Alexandre Cozer avalia que, em casos de anemia e hipovitaminose (carência de vitaminas), por exemplo, a fortificação de alimentos com ferro pode mitigar danos de parasitoses. O estudante ressalva que a fortificação não é um tratamento, mas pode servir de base para intervenções, por seu potencial para redução de danos de parasitoses.

“Esse estudo é realmente muito relevante para a nossa região, porque ainda há uma prevalência muito grande para doenças infecciosas e parasitárias, principalmente na zona rural, que é uma área mais suscetível a ter esse tipo de doença. Nosso estudo foi importante, porque é um tema muito relevante na área médica aqui na nossa região. E a gente chegou a uma conclusão que realmente o alimento fortificado ajuda a diminuir os danos que as doenças infecciosas causam nas crianças”, frisou o estudante.

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