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Alunos da Univale apresentam trabalhos em Congresso de Fonoaudiologia da UFMG

A Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) organiza seu 4º Congresso de Fonoaudiologia, em Belo Horizonte, entre os dias 18 e 20 deste mês, com o tema “Ciência, compromisso social e democratização do conhecimento”. A programação inclui dois trabalhos de alunos da Universidade Vale do Rio Doce (Univale), selecionados entre as pesquisas submetidas à comissão organizadora.

Os dois trabalhos da Univale foram produzidos por estudantes do 6º período. O grupo é composto por Amanda de Fátima Oliveira Gurgel, Isabella de Oliveira Gonçalves, Thatiely Resiman Cordeiro e Victor Emanuel Ferreira da Silva, orientados pelo professor Tiago Attoni. O trabalho “Análise de correlações entre as medidas de discriminação fonêmica e reflexo acústico em crianças com desvio fonológico” será apresentado de forma oral, e “Avaliação cognitiva global em pacientes portadores da síndrome Neuroacantocitose” será demonstrado em um pôster.

“A participação dos alunos no Congresso é  muito importante, parte de um princípio de incentivo à pesquisa. Os alunos passam a ter contato também com essa parte de pesquisa que a universidade oferece, com possibilidade de expandir um pouco mais o conhecimento, construir também o conhecimento através da pesquisa. Isso favorece muito a formação, é de grande importância até pela convivência durante o Congresso em Belo Horizonte. Eles vão apresentar os trabalhos à comunidade científica, conhecendo também outros pesquisadores, de outros lugares, e isso favorece muito o crescimento acadêmico e profissional”, afirmou o orientador.

Resumo dos trabalhos

O trabalho com apresentação oral aborda a correlação entre a contração muscular do estapédio (menor músculo do corpo humano, localizado dentro do ouvido) com a ausência de discriminação auditiva e a dificuldade em crianças na aquisição do português brasileiro, substituindo um fonema por outro na fala. “Esse transtorno de aquisição da linguagem vai causar uma desordem na produção dos sons da fala, com troca de sons. A gente vai discorrer sobre como nosso reflexo auditivo vai ajudar ou atrapalhar no desenvolvimento desses desvios”, comentou a aluna Isabela.

Ela destaca o quanto é gratificante representar o curso de Fonoaudiologia da Univale. “É um curso que só está crescendo e tem todo um potencial de crescer mais ainda. Mas ainda é uma área muito escassa, então para a gente está sendo muito interessante poder contribuir para o crescimento dela. A gente está muito empolgado, muito feliz, satisfeitos com a trajetória que estamos trilhando. Agradeço todas as energias e palavras de elogio que temos recebido, isso tem sido muito legal”, afirmou.

O outro trabalho aborda a neuroacantocitose, síndrome rara que se manifesta na fase adulta e que afeta, além da parte motora, a fala e a deglutição. Por ser uma doença progressiva, pode levar ao óbito. “Nós avaliamos aspectos cognitivos de 11 pacientes, mensurando a capacidade cognitiva global desses sujeitos de forma significativa. Esses dois trabalhos são muito importantes, mostram que a Fonoaudiologia não é só colocar um aparelho auditivo ou fazer um exame fonoaudiológico, ou ensinar a criança a falar corretamente. Vai muito além disso”, acrescentou Thatiely.

A estudante considera que as pesquisas realizadas podem fazer a diferença na promoção da saúde das pessoas, e que a experiência do Congresso é importante para alunos de graduação. “Uma questão importante é poder hoje, como estudante, participar de um Congresso com centenas de profissionais já formados que estão lá e vão conhecer nosso projeto de pesquisa, vão conhecer nosso nome. É um networking muito interessante de se fazer, já como estudante, estruturando e embasando nossa carreira, tanto na pesquisa como na área clínica. Temos bastante apoio de professores e coordenação do curso, e isso está fazendo toda a diferença no nosso caminhar”, disse a aluna.

Ilustração Divulgação Univale

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