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Aluno da Univale é selecionado em edital para produzir curta-metragem

FOTO: Curta Vitória a Minas III

Escrita por Pedro Vinicius, a ficção promete trazer à tela a importância dos laços comunitários de solidariedade

GOVERNADOR VALADARES – Duas histórias de ficção escritas por valadarenses foram selecionadas para serem transformadas em curta-metragem pela terceira edição do projeto: Curta Vitória a Minas. Uma delas, idealizada pelo aluno de Fisioterapia da UNIVALE, Pedro Vinícius Siqueira Batista, mergulha em um cenário onde pessoas de diferentes origens e classes sociais enfrentam o caos e os conflitos ocasionados pela escassez de água em sua comunidade.

Com o título “Os Amigos da Água”, a trama retrata a jornada de dois idosos vizinhos que, apesar das desavenças, são obrigados a conviver mais de perto durante uma crise de falta d’água na cidade. O que poderia ter sido apenas um incômodo se transforma em uma oportunidade de crescimento e transformação pessoal para ambos.

“É uma história sobre resiliência, sobre como as crises podem nos aproximar das pessoas, mesmo aquelas com as quais temos nossas diferenças”, explica Pedro. “No filme, vamos mostrar como esses dois personagens lidam com a adversidade e como isso muda não apenas o relacionamento deles, mas também a forma como enxergam o mundo”, acrescentou.

O processo de criação do filme não foi simples. Após ter sua história escolhida entre as dez selecionadas pelo projeto Curta Vitória a Minas III, Pedro embarcou em uma jornada de aprendizado e produção. Foram 15 dias de imersão em Guarapari, onde participou de oficinas sobre roteiro, direção, fotografia, áudio e produção.

Agora de volta a Governador Valadares, o estudante está na fase de pré-produção, buscando locações, patrocínio e elenco para as filmagens. Esta etapa, que deve durar cerca de três meses, é fundamental para garantir que a visão de Pedro seja realizada da melhor forma possível.

Apesar de cursar Fisioterapia, Pedro sempre teve interesse pela arte cinematográfica, tendo cursado Publicidade e trabalhado em jornais on-line no passado. “Sempre fui apaixonado por cinema, literatura e outras formas de arte”, diz ele. “Este filme é a realização de um sonho e a oportunidade de explorar minha paixão por contar histórias de uma forma totalmente nova”.

Curta Vitória a Minas III busca capturar e dar vida às narrativas locais

Ao todo, foram selecionadas dez histórias para serem transformadas em curtas-metragens, com duração de até 15 minutos. As histórias, que vão desde documentários até ficção, prometem oferecer uma ampla variedade de temas, algumas baseadas na vida dos próprios autores. 

Desde o dia 13 de abril, os autores selecionados estão participando de um programa de preparação que inclui aulas sobre roteiro, direção, produção e outros aspectos fundamentais do cinema. “As autoras e autores aprenderam com profissionais do cinema e da TV a contar aquela história através de imagens e sons que formam a linguagem audiovisual. Durante 15 dias, eles estudaram conceitos básicos de roteiro, fotografia, som, direção, produção, direção de arte, montagem, ao mesmo tempo em que experimentaram a realidade de um set de filmagem”, conta a assessora de comunicação do Instituto Marlin Azul, realizador do projeto, Simony Leite Siqueira.

As aulas, ministradas por profissionais do cinema, aconteceram no município de Guarapari (ES), e proporcionaram uma combinação de teoria e prática, buscando preparar os participantes para as gravações que ocorrerão em suas cidades de origem.

Além de Governador Valadares, participantes de Colatina e Ibiraçu, no Espírito Santo, e de Conselheiro Pena, Belo Oriente, Ipatinga, Coronel Fabriciano, Nova Era e João Monlevade, em Minas Gerais, também integram o time. 

Este projeto contribui significativamente para o fortalecimento territorial e comunitário, promovendo a valorização das identidades locais e a conexão entre as pessoas através do poder das narrativas cinematográficas. “O objetivo é possibilitar que os moradores das cidades do entorno da Estrada de Ferro Vitória a Minas contem suas histórias e as transformem em filme, registrando memórias, geografias, costumes, lendas, jeitos de viver. É um projeto de inclusão, formação e difusão audiovisual, que promove o registro, a valorização e o fortalecimento comunitário”, concluiu Simony. 

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