Afogamentos recentes ligam o sinal de alerta em Governador Valadares

Em menos de uma semana, a cidade teve dois casos de morte por afogamento

Governador Valadares registrou duas mortes por afogamento na última semana. A primeira vítima foi Matheus Alves Pereira dos Santos, 18 anos, que se afogou no domingo (13), no rio Doce. O corpo foi localizado só na terça-feira (15), a cerca de 250 metros de onde ele havia se afogado. Já no último sábado (20), Laís Mel Borges da Silva, 4 anos, morreu afogada em uma das piscinas do Minas Clube.

O sargento Winder, do 6º Batalhão de Bombeiros Militar de Governador Valadares, fala sobre os cuidados que os pais e responsáveis devem ter com crianças menores em clubes, praias e cachoeiras: “As crianças têm a particularidade de não ter a noção de segurança. Para elas tudo é água e todo local é seguro. Cabe aos pais ou responsáveis por essas crianças identificar os limites de cada uma delas. Existem crianças que estão no tempo de só sentar, outras com facilidades de andar. É preciso ter uma atenção redobrada. Verificar se o local onde a criança está brincando não pode trazer um risco, pois às vezes ela está em um local seguro e do nada vai para um lugar de perigo”, disse.

Sargento Winder ressalta que os equipamentos de segurança nem sempre são garantias para uma criança não se afogar. “Não é porque a criança está com uma boia ou colete que ela tem que deixar de ser observada. A atenção com elas tem que ser redobrada, porque às vezes o próprio item de segurança pode vir a colocar a criança em uma situação de cabeça pra baixo ou de lado, impedindo-a de conseguir voltar, e isso pode ocasionar um afogamento”.

Sobre a possibilidade de tentar salvar alguém de um afogamento em local mais perigoso, sargento Winder deixa um alerta. “Primeiro a gente pede que a boa vontade não torne a pessoa uma nova vítima. Infelizmente conhecemos relatos de pessoas que na emoção tentam ajudar e acabam se tornando também vítimas. Caso consigam retirar a pessoa que está se afogando da água, é importante encaminhar o mais rápido possível a vítima para os profissionais que têm condições de prestar os primeiros socorros”, finaliza.

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