Vice Hamilton Mourão prevê “volta de recursos”
após aprovar a nova Previdência
Delação que cita Maia é fraca, dizem criminalistas
O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), terá de administrar o inevitável desgaste político decorrente da citação ao seu nome na delação de Henrique Constantino, um dos chefões da GOL, mas não há o que temer do ponto de vista penal, segundo importantes criminalistas, advogados de outros personagens, que tiveram acesso à íntegra dos depoimentos. “O que há é muito fraco”, disse um deles.
Doação eleitoral
No capítulo Rodrigo Maia, Henrique Constantino relatou à força-tarefa da Lava Jato uma suposta doação a campanha eleitoral.
Benefício financeiro
O trecho da delação sobre Maia fala em “benefício financeiro” recebido da Associação Brasileira de Empresas Aéreas, mas não cita valores.
Propina antecipada
O MPF tem interpretado doações como corrupção ou antecipação de propina, mas a tese é controversa nos tribunais.
Caso a caso
O Supremo Tribunal Federal analisa caso a caso, mas, em alguns casos, doações eleitorais têm sido consideradas propina antecipada.
Deputado do Novo investigado por auxílio-moradia
O Conselho de Ética do partido Novo investigará o deputado federal Alexis Fonteyne (SP) por uso indevido de auxílio-moradia, contra o que dispõe o Programa para Um Novo Brasil. Além disso, ele não assinou o termo de compromisso, conforme determina o Comitê 2018. No referido documento, o candidato se “abstém da utilização do auxílio-moradia”. O requerimento foi apresentado pelo advogado Rafael Dimitrie Boskovic.
Mau exemplo
Dos oito deputados eleitos pelo Novo, Alexis Fonteyne é o único que recebe auxílio-moradia, o que tem incomodado seus correligionários.
Conduta suspeita
O documento pede investigação ainda do diretório estadual do Novo em São Paulo, e do seu presidente, Fernando Meira.
‘Não é privilégio’
Alexis se explica: “Sei distinguir muito bem entre um privilégio e um benefício, e por isso nunca fiz campanha contra o auxílio-moradia”.
Lucro errado
O lucro de R$ 11,1 bilhões do BNDES no primeiro trimestre é quase o dobro dos R$ 6,7 bilhões de todo o ano de 2018. Não se deve à melhoria da eficiência, mas à venda de participações societárias.
Olha quem era
Faixas de “Lula livre” e “não à reforma da Previdência”, nos protestos pela Educação, quarta (15), mostram exatamente os “militantes idiotas úteis” aos quais o presidente Jair Bolsonaro se referiu.
Tapioca custa caro
Do jeito que atacou os “cortes”, na Câmara, o ex-ministro Orlando Silva (SP) parece não perceber que o País quebrou em razão de atitudes como a dele, que usou dinheiro público até para pagar tapioca.
Dinheiro voltará
O vice Hamilton Mourão prevê a reforma da Previdência para “final de julho, início de agosto”. Para ele, após a reforma, os “recursos vão voltar, inclusive, para universidades e outros setores do governo”.
Recesso no meio
O ministro Paulo Guedes (Economia) revelou a jornalistas em Dallas que os presidentes da Câmara e do Senado têm a intenção de aprovar a reforma da Previdência em dois meses. O problema é o recesso.
Fúria no plenário
Maria do Rosário (PT-RS) saiu bufando do plenário da Câmara, após o deputado Marcos Pereira (PRB-SP) travar o bullying contra o ministro Abraham Weintraub (Educação). Pensou que ainda era governo…
Perderam validade
Duas medidas provisórias do governo Temer perderam validade. Uma autoriza doações de R$ 15 milhões a órgãos das Nações Unidas e outra, essencial, que criava a região metropolitana de Brasília.
Eleições e fake news
O Tribunal Superior Eleitoral realiza até esta sexta (17) um seminário internacional sobre fake news e eleições. Com apoio da União Europeia, o evento terá painéis com representantes do Twitter e OEA.
Pensando bem..
…poderia um idiota ser útil de alguma maneira?