Ipatinga tem 211 casos de Covid-19 e 100% de ocupação em UTIs

Prefeitura divulgou atualização dos casos na manhã desta sexta-feira (29)

A Prefeitura de Ipatinga divulgou na manhã desta sexta-feira (29) a atualização sobre os casos de Covid-19 na cidade. De acordo com a Prefeitura, até o momento em que a informação foi divulgada, por volta das 11 horas de hoje, eram 211 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus. No boletim divulgado na tarde de ontem eram 200 casos — um aumento de 11 confirmações em menos de 24 horas.

“Na verdade, nós chegamos já na manhã desta sexta-feira a 211 casos confirmados. Ipatinga é uma das cidades de Minas que mais testa. Já fizemos mais de 2000 testes rápidos, por isso os nossos números são muito verdadeiros, e eles sobem devido a esse número de testagens, também”, afirmou Nardyello Rocha, prefeito de Ipatinga.

No entanto, o aumento rápido no número de casos tem feito com que a cidade volte a endurecer as medidas de isolamento, que haviam sido flexibilizadas nas últimas semanas. De acordo com o prefeito, a causa dessa e de outras medidas é a preocupação com a ocupação de leitos.

Situação dos leitos de UTI

“Nós, hoje, estamos com 100% das UTIs ocupadas. Tanto do Márcio Cunha, SUS, quanto do Hospital Municipal”, afirma o prefeito Nardyello Rocha.

Como medida para solucionar o problema, o prefeito destaca que, caso seja necessário, a cidade está se organizando para comprar leitos de UTI de convênios para a utilização dos pacientes do SUS.

No começo de abril, a administração municipal havia anunciado a construção de um hospital de campanha em Ipatinga. Previsto para começar a funcionar no fim de abril, o hospital chegou a ser adiado em um momento em que a cidade tinha a ocupação de leitos sob controle. Entretanto, com o aumento dos casos, ele voltou às discussões e deverá começar a funcionar na próxima semana.

Hospital de campanha não deverá ter leitos de UTI por falta de equipamentos

“Ele [o hospital de campanha] está já pré-montado. Só não estamos ainda com ele montado porque nós ainda não temos a necessidade para tal. Por quê? Porque o hospital de campanha é um acessório, ele é de leitos técnicos, como se fosse uma enfermaria. Ele será utilizado para desafogar o Hospital Municipal, para que nós possamos aumentar o atendimento de Covid, se necessário for. Se tratando de leitos como o que nós teremos no hospital de campanha, nós só temos 35% deles ocupados até então”, explicou o prefeito.

De acordo com ele, o aumento de casos e internações está sendo monitorado, e é provável que o hospital seja montado na próxima semana, conforme a necessidade de leitos de enfermaria. No entanto, nas palavras do prefeito, o hospital deverá ser montado.

“infelizmente, sem UTI, porque tem o dinheiro, mas não tem o equipamento à venda no mercado, principalmente os respiradores.”

Nardyello Rocha se refere à briga travada em torno dos equipamentos de UTI por várias cidades do Brasil depois que ocorreu a dispensa de licitação pelo decreto de calamidade pública. Há vários registros de indisponibilidade de equipamentos para compra, e mesmo de atraso em entregas que já estavam fechadas.

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