Material foi o componente que contribuiu para o aumento do índice
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) apresentou variação de 0,25% em abril, ficando 0,10 ponto percentual abaixo da taxa do mês anterior (0,35%) e 0,09 ponto percentual abaixo do índice de abril de 2019 (0,34%). De janeiro a abril, o índice acumula 1,15%. Nos últimos doze meses, a taxa soma 3,68%, resultado abaixo dos 3,77% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. Devido às medidas de isolamento social em razão da Covid-19, abril foi o primeiro mês em que esta pesquisa não teve coleta presencial, tendo sido realizada exclusivamente por meios eletrônicos e contatos por telefone.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em março fechou em R$ 1.169,15, passou em abril para R$ 1.172,05, sendo R$ 614,38 relativos aos materiais e R$ 557,67 à mão de obra.
A parcela dos materiais apresentou pequena variação, de 0,09%, registrando queda tanto em relação ao mês anterior (0,20%), quanto em relação a abril de 2019 (0,33%), 0,11 e 0,24 pontos percentuais, respectivamente.
Já o valor da mão de obra registrou taxa de 0,42%, caindo 0,09 ponto percentual em relação ao índice captado em março (0,51%). Com relação a abril de 2019, 0,36%, observamos aumento de 0,06 ponto percentual.
De janeiro a abril, os acumulados são 1,45% (materiais) e 0,81% (mão de obra), sendo que em doze meses ficaram em 4,10% (materiais) e 3,15% (mão de obra).
Região Sudeste registra a maior alta
O Sudeste registrou a maior variação regional em abril: 0,39%. A taxa na região foi impactada pelo aumento observado nas categorias profissionais no Rio de Janeiro.
As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,00% (Norte), 0,24% (Nordeste), 0,15% (Sul) e 0,03% (Centro-Oeste). Os custos regionais, por metro quadrado, foram de R$ 1.179,66 no Norte, de R$ 1.086,49 no Nordeste, de R$ 1.221,51 no Sudeste, de R$ 1.228,32 no Sul e de R$ 1.175,84 no Centro-Oeste.
Entre os estados, o Rio de Janeiro, principalmente devido ao reajuste dos profissionais, mencionado acima, foi o estado que apresentou a maior variação mensal: 1,89%. Amapá e Tocantins tiveram alta tanto na parcela dos materiais como na mão de obra, mas as taxas não chegaram à metade das registradas no Rio, ficando em 0,88% e 0,84%, respectivamente.