Evaldo de Araújo, infectologista, criticando áudio viralizado do cirurgião Fábio Jatene antevendo uma catástrofe provocada pelo coronavírus
Para 36,2%, governo militar tornaria a vida melhor
Levantamento exclusivo nacional, realizado pelo Paraná Pesquisa, para o site Diário do Poder e para esta coluna, mostra que 36,2% da população acreditam que o Brasil estaria melhor se fosse governado por militares; 32,7%, os que acreditam que um governo militar seria pior; para 24,4%, tudo estaria igual; e 6,7% não souberam ou não quiseram responder. A margem de erro é de 2% para mais ou menos.
Preferência regional
Nas regiões Norte e Centro-Oeste, há uma preferência maior (43,5%) por governo militar. No Nordeste, cai para 39% do total.
Só no Sudeste
Entretanto, a região Sudeste é a única onde a maioria acredita que o Brasil estaria pior sob governo militar: 35,8%. Mas para 31,9%, seria melhor.
Quadro invertido
O quadro se inverte, também, entre formados no ensino superior: 40,2% condenam um governo militar, enquanto 30,1% sonham com isso.
Dados da pesquisa
O Paraná Pesquisa entrevistou 2.010 pessoas, em 162 municípios dos 26 estados e DF, entre 5 e 9 de março de 2020.
Absolvido, Fraga volta à luta para ser ministro
Absolvido nesta quinta (12), no Tribunal de Justiça do Distrito Federal, da acusação de cobrar propina quando foi secretário de Transportes no DF, o ex-deputado Alberto Fraga (DEM) retoma a briga para se tornar ministro de “Cavalão”, como há 40 anos ele trata o velho amigo Jair Bolsonaro, que se destacava no pentatlo militar. O presidente já utiliza “Pancrácio” – como ele chama Fraga (ex-atleta de arte marcial grega, “tataravô do MMA”) -, na articulação política junto ao Congresso.
Caminho livre
Fraga chegou a ser convidado para o ministério, mas disse a Bolsonaro que preferia aguardar o fim do processo do qual foi absolvido.
Ministro Pancrácio
Com a absolvição unânime no TJDF, Fraga, o “Pancrácio”, voltou a sonhar com o cargo que mais lhe apetece: a Secretaria de Governo.
Aqui, não, violão!
Fraga ligou imediatamente para contar a “Cavalão” que foi absolvido, mas sua ida ao Alvorada acabou abortada pela crise do coronavírus.
Coronavírus, o inimigo!
A convite de Braga Netto (Casa Civil), ministros militares do Planalto discutiram nesta quinta (12) estratégias contra o coronavírus, para além das ações definidas pelo Ministério da Saúde. “A situação subiu de patamar”, disse um deles a esta coluna. De estratégia eles entendem.
Distância prudente
O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, foi dos primeiros da comitiva de Bolsonaro a Miami a testar para coronavírus, “por precaução”. Mesmo assintomático, preferiu ficar em casa.
Na fila do teste
Outro que também acompanhou Bolsonaro aos EUA, Ernesto Araújo (Relações Exteriores) esticou para Washington, onde tinha vários compromissos, mas também achou mais prudente retornar a Brasília.
No fundo do poço
Casou forte impacto o levantamento nacional do Paraná Pesquisas, exclusivo para esta coluna, mostrando que apenas 51,2% dos brasileiros são contrários ao fechamento do Congresso. Mas para impressionantes 43,5%, deputado e senador não servem para nada.
Vírus na Câmara é outro
Ontem foi mais uma quinta-feira vazia na Câmara. A presidência da Casa divulgou que Rodrigo Maia estaria “recolhido”. Nada a ver com coronavírus, eles são folgados mesmo. Só trabalham terças e quartas.
Vírus da exploração
O deputado distrital José Gomes (PSB) pediu que o Procon investigue farmácia e mercados pelo aumento abusivo do álcool gel em Brasília. Pesquisa apontou salto de R$ 16 para R$ 42 em apenas uma semana.
Amor à primeira vista
O ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União, e a cantora Vanessa da Mata estão a caminho do altar. Se conheceram no Leblon (RJ), apresentados por Fabiano Serfaty, e foi amor à primeira vista.
Tudo aqui é pior
Crise mundial do coronavírus e briga de produtores de petróleo fizeram a bolsa despencar a 72,5 mil pontos. No impeachment, crise exclusiva do Brasil, o tombo foi muito pior e levou a bolsa aos 37,5 mil pontos.
Pensando bem…
…não deixa de ser perturbadora uma semana que começou com bolsas em pânico, viu o avanço do coronavírus e acaba numa sexta-feira 13.
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