Senador Álvaro Dias, sobre o que chamou de “acordo espúrio” que derrubaria o veto ao sequestro de R$ 30 bilhões do orçamento pelo Congresso
Cartórios barram modernização do setor público
Os cartórios viraram os principais inimigos da modernização do Brasil, impedindo a adoção soluções inteiramente digitais, como na Estônia, país que virou referência em todo o mundo. As tecnologias existem, são baratas, estão disponíveis, mas no Brasil o bilionário lobby dos cartórios liquidam, no governo e no Congresso, qualquer iniciativa que ameace o faturamento do setor, que totalizou R$ 16 bilhões em 2019.
Atraso criminoso
O Distrito Federal está pronto para ficar ainda mais digital que a Estônia, mas os cartórios se recusam a apoiar as iniciativas.
Indústria da desconfiança
Cartórios não abrem mão de papel, carimbo, reconhecimento de firma, autenticação, escrituras etc, que são a base do faturamento bilionário.
e-Governo
O DF, como na Estônia, pode oferecer pela internet 99% dos serviços públicos, incluindo obtenção de documentos e declaração de impostos.
Futuro é lá
“Certificado on-line”, na Estônia, é assinatura digital, que o cidadão usa para votar, fazer transações bancárias, acessar histórico de saúde etc.
Apoio ao veto de Bolsonaro teve razões diferentes
Teve várias motivações o apoio ao veto do presidente Jair Bolsonaro à “emenda do relator”, conferindo poder a um deputado para liberar R$ 30 bilhões em emendas. De um lado, políticos como o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) estão preocupados com a Constituição, que determina o regime presidencialista e não o parlamentarista. De outro, tipos como Renan Calheiros (MDB), preocupados em não fortalecer adversários locais, em seus estados, membros do chamado “centrão”.
Meu pirão primeiro
A derrubada do veto começou a ser amaçada quando alguém lembrou, que os adversários do relator poderiam ser prejudicados na partilha.
Razões institucionais
Alegando razões institucionais, bancadas como a do PSDB no Senado fecharam questão em favor do veto do presidente.
Assombração eleitoral
Em Alagoas, o deputado Arthur Lira (PP-AL) virou assombração para o clã dos Calheiros, por ser o líder do centrão, dono da caneta do relator.
Só pensa naquilo
O senador Davi Alcolumbre usou um velho truque na política, vazando a lorota de que foi ao Planalto dizer poucas e boas ao presidente. Bem mais credível é o que se diz no Congresso: ele foi a Bolsonaro pedir ainda mais cargos. Ninguém os tem mais que o presidente do Senado.
O sem-pressão
O governo atribui ao presidente da Câmara a suposta “pressão” de políticos, para que Bolsonaro desautorize o general Augusto Heleno. Não apareceu ninguém com essa ousadia, no 3º andar do Planalto.
Carapuça cai bem
É divertido ver políticos aceitando a carapuça de chantagistas, após o general Augusto Heleno desabafar com o colega Paulo Guedes, em conversa privada, contra parlamentares “chantagistas insaciáveis”.
Chinelada na liturgia
A residência da Câmara esteve agitada nessa terça (3). Calçando chinelos, Rodrigo Maia recebeu Alexandre Frota (PSDB-SP) e até Paulinho da Força (SDD-SP), acusado de receber propina usando até prostíbulo.
Ambulância oficial
Cidadãos se irritaram, segunda-feira (2), com o carro oficial placa preta 64, na porta do Hospital Oncológico de Brasília. Decididos a denunciar a mordomia, viram o senador Telmário Mota (Pros-RR) sair do hospital, pelas 11h, com uma pilha de exames nas mãos.
É brincadeira
A Frente Parlamentar “em prol dos esportes eletrônicos e games” é a mais recente inutilidade criada no Congresso, com direito a usar recursos materiais e, principalmente, humanos em sua estrutura.
Política é violência?
A Comissão Permanente Mista de Combate à Violência contra a Mulher promove nesta quinta-feira (5) audiência pública sobre o que chamam de “violência política contra as mulheres”, seja lá o que for.
Juntos novamente
Aprovação do relatório do senador Randolfe Rodrigues, sobre a medida provisória de Bolsonaro, que criou 13º pagamento para o Bolsa Família, fez os entusiastas do “Randolsonaro” vibrarem nas redes sociais.
Pensando bem…
…só um País doente, que ama “direitos” e despreza deveres, considera que punir crimes aumenta a criminalidade.
As opiniões emitidas nos artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores por não representarem, necessariamente, a opinião do jornal.