Presidente Jair Bolsonaro durante sua “coletiva na grade”, na porta do Alvorada.
Demissionário, Rogério Marinho ganhou ministério
O ex-ministro Gustavo Canuto estava marcado para ser demitido por ser um “roda presa” mesmo, como o definia o presidente Jair Bolsonaro. Mas a substituição foi precipitada, após Rogério Marinho cogitar sua saída da Secretaria de Previdência e Trabalho. Para não perder um gestor que admira, Bolsonaro agiu rápido e ofereceu ao político potiguar o Ministério do Desenvolvimento Regional.
‘Roda presa’ clássico
O ex-ministro Canuto era muito criticado pela lentidão. Solicitações de parlamentares e até do Planalto nunca andavam.
Devagar, quase parando
A pachorra com que Canuto tratava as demandas da Secretaria de Governo fazia parecer que ele as tratava com má vontade.
Tão grande, tão lerdo
Bolsonaro esperou do ministério, enorme, que cuidava de transposição do São Francisco, mobilidade, habitação, saneamento, defesa civil…
Ainda falta explicar
Um conflito com o ministro Paulo Guedes (Economia), chefe imediato de Marinho, pode estar por trás da sua intenção de deixar o governo.
Procon age contra abuso enquanto Anac silencia
A Anac – “agência reguladora” de aviação civil – ultrapassou todos os limites de subserviência às empresas aéreas. Enquanto se omitia, o Procon-SP agia, notificando a FB Líneas Aéreas, Flybondi, JetSmart e Sky Airline por cobrarem pelo uso do bagageiro acima das poltronas. Na prática, essas empresas estão cobrando pela bagagem de mão, cuja gratuidade foi determinada pela Resolução nº 400, da Anac. Mas o que torna tudo ainda mais suspeito é que a agência não se importa com a burla à própria decisão. Questionada, manteve-se em silêncio.
Eles é que mandam
As empresas redefiniram as dimensões da bagagem de mão e consideram gratuito apenas o que cabe embaixo do assento.
Direito ignorado
O Procon também exigiu detalhes sobre como será cumprido o direito de levar uma bagagem de até 10 kg, gratuitamente, dentro do avião.
Investigar é preciso
Órgão de defesa do consumidor e políticos querem o Ministério Público Federal investigando as relações da Anac com as empresas aéreas.
Anarquia gerencial
Visitas de avaliação de curso às universidades, a fim de classificá-las no ranking, não estão ocorrendo porque o MEC agenda, confirma, mas esquece de comprar passagem dos avaliadores.
Leilão suspeito
Em mais uma estranha decisão, digna da atenção da corregedoria do CNJ, a Justiça do Trabalho de Sergipe manteve leilão do patrimônio de uma empresa de cimento, Itaguassu, incluindo seu parque industrial, mesmo após pagamento integral da dívida do processo. Tem coisa aí.
Mais do mesmo
Fugindo na Argentina de um mandado de prisão expedido pela Justiça da Bolívia, o cocaleiro Evo Morales anunciou candidatura ao Senado. Como tantos ladrões, tenta escapar pela via da imunidade parlamentar.
Metade do dobro
O deputado Vinícius Poit (Novo-SP) defendeu o fim da meia-entrada, por considerar que dá a “falsa aparência” de proteção ao consumidor. Na prática, é a metade do dobro, e só quem ganha é o empresário.
Batendo o bumbo
Vai longe o diretor de Desburocratização do Ministério da Economia, Geanluca Lorezon. Marqueteiro, usa as redes sociais com frequência, vendendo seu peixe, seu trabalho e o governo Jair Bolsonaro.
Agenda fake
O Itamaraty divulgou, em sua agenda de fevereiro, que os deputados Ricardo Santini (RS) e Pedro Augusto Bezerra (CE) viajariam em “missão oficial” à Coreia do Sul, entre os dias 2 e 9. Mas os deputados nem saíram do País. Santini foi convidado, mas declinou.
Zika na Bahia
Segundo o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, este ano, até o dia 20 de janeiro, foram registrados 85 casos de zika no País. O pior quadro é a Bahia de Rui Costa (PT), que apresentou 18 dos casos.
Bancos bem na foto
Segundo o ranking Brand Finance Global 500, há quatro empresas brasileiras entre as 500 marcas mais valiosas do mundo. As quatro são os nossos maiores bancos: Itaú, Bradesco, Caixa e Banco do Brasil.
Pensando bem…
… ao homologar a delação, o STF confirma que há muito mais a revelar sobre a corrupção de Sérgio Cabral, aliados e subornados.
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